O Circuito Sesc de Artes 2024 chega em Marília neste sábado, dia 25 de maio de 2024, na praça Maria Izabel, com atividades gratuitas em lazer e cultura e muitas atrações das 16h às 20h.
O evento é um convite à população para desfrutar de um dia diferente e vivenciar novas experiências. Quem está de passagem, para e aproveita. E quem mora nas redondezas, também se junta à plateia.
Para o diretor regional do Sesc São Paulo, Luiz Deoclecio Massaro Galina, “o Circuito Sesc de Artes é uma iniciativa que proporciona novas trajetórias e roteiros, conectando residentes e visitantes e promovendo a sensação de pertencimento nas praças e espaços públicos”. Galina reflete que essa experiência é essencial para fortalecer laços comunitários, visando democratizar o acesso cultural para mais pessoas.
A programação é o resultado do olhar atento de uma curadoria coletiva formada pelas equipes das 22 unidades do Sesc responsáveis pela produção e organização do Circuito. A escolha das atrações partiu de premissas como a diversidade, pluralidade e a representatividade.
A cultura popular também está muito presente. Outro aspecto importante é a valorização da produção local. Em 2024, cerca de metade das atrações são oriundas do Interior e Litoral.
Programação
Dança: Com dançarinos de passinho dos anos 1970, 1980 e 1990, patinadores que se exibem na roller dance e figurinos disponíveis para quem quiser entrar no clima da festa Jam Dancing, o Coletivo Master Soul Nostalgia convida a plateia a mostrar suas habilidades na pista – ou a aprender alguns passos de dança e participar do encontro sem se preocupar com técnicas, mas apenas para se divertir.
Teatro: Ambientada em meio à folia do reisado, festa tradicional do Cariri cearense, a peça Noite de brinquedo no terreiro de Yayá, do grupo Clã do Jabuti, conta a história da menina Maria. Na passagem da infância para a adolescência, a jovem enfrenta uma experiência desafiadora: precisa entregar sua coroa de reisado e encontrar um novo papel nos folguedos. Em uma viagem pelo sertão ao lado da avó Yayá e de um grupo de artistas, ela encontra seres encantados, desvenda sabedorias ancestrais e descobre como guerrear e festejar.
Circo: Concebido e dirigido pela artista circense Erica Stoppel, o espetáculo Ginga do Coletivo Multicultural Feminino, combina música, equilibrismo, acrobacia e humor. Em cena, o elenco composto somente por mulheres de diferentes nacionalidades e etnias interpreta ao vivo a trilha sonora e mostra números que combinam dança, elementos de outras culturas africana e japonesa, a ironia característica da América Latina e a capacidade de improviso da vida brasileira.
Cinema: O universo do cinema de animação serve como ponto de partida na oficina Pequena cinematográfica, orientada pelos artistas Anike Laurita e Jc Ruzza, que têm mais de vinte anos de experiência com arte [1] educação. Com tintas, canetas, moldes de letras e imagens, usando técnicas manuais como carimbo, stencil e colagem, a dupla convida o público a criar pequenas narrativas visuais. Depois de montar as histórias e conceber os personagens, são feitos os cartazes dos filmes inventados durante o processo criativo.
Literatura: A Trupe Arlequinos & Colombinas traz diversos livros de literatura infanto-juvenil com foco na narrativa da menina Lua e os personagens do circo Las Mágicas, com malabaristas, trapezistas e até fantasmas, para a mediação de leitura Brincando de contar no circo da Lua. Interações com a plateia procuram estimular a imaginação como se todos observassem juntos a roda gigante e se divertissem com as travessuras do palhaço.
Artes visuais e Tecnologias: Conduzido pela artista Bianca Habib, a atividade Avôa! Ateliê de Postais começa com uma pergunta curiosa: como será que os pássaros e outros animais silvestres percebem o espaço urbano em que vivemos? Com base nas respostas imaginadas sob o ponto de vista dos bichos, os participantes produzem postais utilizando técnica mista de carimbos e colagens numa atividade de criação visual e poética que estabelece um diálogo entre arte, cidade e meio ambiente.