Em meio a todos os desafios que atendimentos de saúde enfrentam no dia a dia, Marília conseguiu criar uma preocupação extra. Há quase dez dias não há coleta hospitalar de lixo e as instituições acumulam material que deveria estar descartado.
O serviço e é prestado pela prefeitura de forma terceirizada e não há qualquer comunicado oficial sobre os motivos da paralisação. Informação obtida pelos hospitais indica que a administração municipal estuda medida emergencial para próxima semana.
O serviço é terceirizado.O contrato vendeu em 2022 mas foi prorrogado até novembro deste ano e a empresa responsável trocou de nome, mas o serviço foi mantido o mesmo.
O que as instituições sabem é que em alguns casos os caminhões da coleta pararam de passar há mais de dez dias. E as unidades precisam fazer adequações para reduzir impacto do problema.
Em resposta a consultas do Giro Marília, o Hospital Beneficente Unimar informou que está há uma semana sem retirada de lixo. A Associação Beneficente Hospital Universitário, que além do HBU atua com a UPA da Zona Norte e PA da Zona Sul, informa que as duas unidades também têm problemas.
“O Hospital Beneficente Unimar informa que está há uma semana sem ter coleta de lixo hospitalar. O mesmo problema ocorre há 15 dias nas unidades de pronto atendimento UPA Norte e PA Sul. Até agora já há um acúmulo de material que chega a 27 toneladas”, diz o comunicado.
Também em resposta ao Giro, a instituição informou que está fazendo “adequações para poder abrigar o lixo que está se acumulando”, mas que em caso de demora na regularização não haverá mais espaço em local adequado para guardar o lixo.
Representa dizer que produtos com risco, curativos, seringas, embalagens de remédio, algodão e todo material descartável das unidades passariam a ficar em depósitos sem controle indicado.
A situação é ruim também na Santa Casa de Marília. A Instituição informou ao Giro Marília que a última coleta aconteceu na quarta-feira retrasada e que “o hospital trabalhando em contingenciamento, armazenando o lixo de forma adequada até que a coleta se normalize”.