As redes sociais voltaram a ser cobertas por reclamações de consumidores contra aumento nos preços dos combustíveis que atingem postos em todo o país e em especial os valores do etanol no Estado de São Paulo.
As reclamações acompanham os índices. Desde o começo do mês, o preço da gasolina nas refinarias subiu 10% segundo o site da Petrobras – variou de R$ 1,49 em 1 de fevereiro para R$ 1,65 projetado para esta sexta (22).
Já o custo do etanol, acompanhando pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da USP aponta um aumento acumulado de 18,27% e está R$ 1,8705.
Os reajustes sobre o preço da gasolina e óleo diesel seguem a flutuação do mercado internacional, em prática adotada pela Petrobras desde julho de 2017 para manter a atualização do preço em dólar. Significa que o valor pode subiu ou descer diariamente. Mas a última redução ocorreu em 2 de fevereiro.
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A Petrobras aponta que os valores praticados nas refinarias correspondem a 26% do preço pago pelos consumidores nos postos.
Outros 47% são formados basicamente por tributos: 31% de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), e 16% são relativos à Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e ao PIS/Cofins, de competência da União.
No caso do Etanol, o aumento dos preços é resultado de demanda aquecida, quando as distribuidoras compram mais. “Além disso, usinas estão bastante firmes quanto aos valores de venda, quase sem diferencial logístico entre as regiões produtoras”, diz comunicado do Cepea.
Confira abaixo os índices de aumentos divulgados pela Petrobras e pelo Cepea
