Marília

Comerciantes pedem repressão a feiras e obras na estrada

Feira iitinerante de roupas em São Paulo- – Reprodução Sincoval
Feira iitinerante de roupas em São Paulo- – Reprodução Sincoval

Representantes de comerciantes de todo o Estado participam de um encontro com o governador Geraldo Alckmin nesta segunda-feira para pedir medidas de repressão a feiras itinerantes que prejudicam vendas nas cidades do interior.

O encontro, organizado pela Fecomercio, a Federação os Sindicatos do Comércio Varejista no Estado, vai apresentar estimativas de até R$ 3,5 milhões de movimentação – valor aproximado do faturamento do setor no comércio instalado na região de Marília,

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista da cidade, vestuário, tecidos, calçados, eletrodomésticos, eletrônicos, lojas de departamento, móveis e artigos de decoração são  os setores prejudicados pela concorrência de feiras informais.

Levantamento dos sindicatos aponta que as feiras aconteçam três vezes por mês e também representam perda milionária de recursos em pagamentos de impostos por venda e movimentação de mercadorias pouco ou nada fiscalizadas.

“Um dos motivos que levam os consumidores às feiras ilegais são os preços mais baixos, pois, muitas vezes, os produtos são oriundos de cargas roubadas ou que simplesmente não recolhem ICMS, impactando negativamente os cofres públicos”, diz nota distribuída pelo sindicato de Marília.

Segundo a nota, o presidente do Sindicato, Pedro Pavão, quer aproveitar o encontro para pedir ao governador Geraldo Alckmin a retomada das obras de duplicação da rodovia SP-333 no trecho entre Marília e o trevo de acesso à BR-153.

É um pedido simbólico, já que a rodovia está em um pacote de concessão para iniciativa privada e as obras só devem ser realizadas pela empresa que vencer o processo de concessão, sem prazo definido para acontecer.