Marília

Comércio da região aponta perda de vendas e quer menos feriados

Comércio da região aponta perda de vendas e quer menos feriados

O comércio varejista na região de Marília deve deixar de faturar até R$ 56,8 milhões no segundo semestre do ano em razão dos cinco feriados nacionais segundo estimativas do Sincomercio Marília e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Esse montante é 20,9% maior do que o dado projetado no mesmo período de 2016.

O setor de supermercados deve deixar de movimentar em torno de R$ 29,6 milhões, em decorrência dos dias não trabalhados, aponta a estimativa. O segmento de outras atividades pode perder cerca de R$ 17,8 milhões, alta de 21,2% na comparação com os seis últimos meses do ano passado.

As perdas apuradas pelo segmento de farmácias e perfumarias devem atingir R$ 5,1 milhões, elevação de 33% na comparação com o mesmo período de 2016 – a maior do varejo em Marília.

Também devem registrar perdas de faturamento as lojas de vestuário, tecidos e calçados (aproximadamente R$ 3,5milhões e crescimento de 16,7% na comparação com 2016) e as lojas de móveis e decoração (em torno de R$ 674 mil, alta de 22,1%).

Nos cálculos, o Sincomercio Marília e a FecomercioSP desconsideraram feriados estaduais e municipais, que também prejudicam, em média, a atividade comercial.

Na análise das Entidades, após dois anos de forte recessão econômica – com retrações do PIB de 3,8%, em 2015, e 3,5%, em 2016 –, o número de feriados deveria ser revisto, a fim de contribuir para o aumento da produtividade da economia.

Em nível estadual a projeção é de R$ 2,3 bilhões a menos em arrecadação. Esse montante é 17,9% maior do que o dado projetado no mesmo período de 2016, quando o varejo de São Paulo deixou de faturar cerca de R$ 2,013 bilhões.