Marília

Comércio da região tem melhor desempenho do Estado, mostra Federação

Comércio da região tem melhor desempenho do Estado, mostra Federação

A região de Marília fechou dezembro com faturamento real de R$ 1,4 bilhão, que representa crescimento de 11% na comparação com o mesmo mês de 2015 e atingiu o melhor desempenho do Estado de São Paulo, segundo pesquisa da Federação do Comércio divulgada nesta sexta. No acumulado do ano de 2016, houve alta de 5,5% nas vendas.

Entre as nove atividades pesquisadas, seis apresentaram crescimento em relação a dezembro de 2015. As altas mais expressivas foram vistas nos setores de supermercados (13,2%) com  contribuição de 5,5 pontos porcentuais  para o resultado geral), concessionárias de veículos (47,6% de aumento e impacto de 2,9 p.p.) e outras atividades (5,4% e colaboração de 1,2 p.p.).

Os segmentos de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-1,4% e impacto negativo de 0,1 p.p.), lojas de móveis e decoração (-1,7%) e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-0,2%), apresentaram os piores desempenhos em dezembro.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, após sofrer uma queda de 0,9% em 2015, o varejo de Marília se recupera de forma sólida, com a maioria dos setores no positivo, registrando o maior faturamento anual desde o início da pesquisa, em 2008.

Em nível estadual, o comércio encerrou 2016 com leve crescimento de 0,1% nas vendas no acumulado dos 12 meses, interrompendo uma série de duas quedas consecutivas.

No último mês do ano, as vendas no varejo aumentaram 3% na comparação com dezembro de 2015 e alcançaram R$ 61,4 bilhões, cerca de R$ 1,8 bilhão acima do valor apurado no mesmo período do ano anterior.

Entre as 16 regiões analisadas pela Federação, apenas Osasco (-8%), Guarulhos (-2,9%) e Bauru (-2,8%) registraram queda no faturamento em dezembro, na comparação com mesmo mês de 2015. Os melhores desempenhos foram observados nas regiões de Marília (11%), Araraquara (9,8%) e Ribeirão Preto (7,4%).

Expectativa

Para a Fecomercio SP, a retomada da confiança continua sendo o principal elemento de sustentação da perspectiva mais otimista para 2017, mas a redução do ritmo inflacionário também acaba colaborando de forma prática para justificar a melhora observada.