Marília

Comércio terá mais sábados com lojas abertas até 17h em 2017

Comércio terá mais sábados com lojas abertas até 17h em 2017

Comerciantes de Marília vão aumentar em 2017 o número de sábados em que as lojas vão ficar abertas até 17h. Além disso, definiram um programa de aberturas especiais que prevê funcionamento em seis datas do ano até às 22h, como véspera dos dias das mães. Os horários foram definidos em assembleia nesta quinta. 

Em abril, mês com três feriados em dias úteis, e novembro, dois feriados, as lojas vão abrir das 9h às 17h em todos os sábados do mês. Outra novidade: no dia 24 de dezembro, véspera de Natal, as lojas funcionarão até às 17h.

Os meses de janeiro e fevereiro terão apenas os dois primeiros sábados do mês com funcionamento das 9h às 17h, enquanto nos demais meses serão três sábados seguidos.

Dos 365 dias normais do ano, as lojas do comércio de Marília no ano que vem funcionarão por 39 dias das 9h às 17h; 12 vezes das 9h às 13h. Por 12 dias no mês de dezembro as lojas vão abrir das 9h às 22h, além das outras seis datas especiais no ano.

DIREITOS

Novos horários não serão única novidade. O Sindicato dos Comerciários também anunciou que manter orientação dos trabalhadores para denunciar eventuais abusos ou falta de pagamento de direitos trabalhistas nas jornadas especiais. As lojas têm autonomia para definir horários de abertura, mas precisam seguir algumas obrigações.

Pagamento extra por dia trabalhado para atividades em feriados, além de compensação em descanso ou pagamento em dobro pelo dia é uma das medidas.

Outras são pagamento de horas extras dentro de limites legais, pagamento diferenciado para toda atividade que supere 22h. Ou seja, se as lojas fecham neste horário, todo trabalho de organização até saída do funcionário deve ser pago como trabalho noturno.

“O Sindicato só precisa que os trabalhadores entrem em contato, informem a situação. A entidade entra na hora como substituto legal e pede providências de fiscalização e medidas judiciais, não é necessário identificar o trabalhador na ação”, explica o presidente do Sindicato, Mário Herrera.