Uma comitiva formada por lideranças políticas e empresariais de Marília apresentou à direção do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) projeto de retomada de investimentos para melhorias na estrutura do aeroporto da cidade.
O objetivo é ampliar e melhorar o pátio das aeronaves, o espaço do terminal de embarque e a área de estacionamento. O Daesp, que é um órgão do Estado, diz que a cidade não está na lista de prioridades para 2018, que deve incluir obras em Ribeirão Preto e Rio Preto.
A intenção da comitiva é modernizar uma proposta de ampliação existente desde 2o00 e que já apontava alguns problemas do aeroporto. Apenas uma empresa, a Azul, mantém voos regulares.
Ainda assim, a cada embarque o salão fica lotado e com pouca mobilidade. Não há vagas de estacionamento. Em dias de chuva a empresa improvisa acesso com guarda-chuvas para que os passageiros cheguem secos ao avião.
A comitiva inclui grupo de dirigentes da Acim (Associação Comercial e Industrial de Marília) e prevê mais contatos. “Iniciamos uma etapa de visitas para conseguir o início das obras”, disse Adriano Luiz Martins, presidente da associação.
Além dele, o vice-presidente da Federação de Associações, Libânio Nunes Oliveira, e o superintendente da Acim, José Augusto Gomes, acompanharam o encontro com o superintendente do Daesp, Fábio Calloni
O superintendente do Daesp, Fábio Calloni, disse à comitiva que os nove aeroportos de responsabilidade do Daesp são regionais e o órgão analisando a municipalização de alguns deles e concessão de outros para a iniciativa privada.
De acordo com Adriano Luiz Martins outras audiências sobre o assunto devem acontecer em Marília e em outros órgãos do Estado e do governo federal. Mas as visitas não são o único desafio.
“Precisamos discutir o perfil do nosso aeroporto”, disse o presidente da associação. Segundo o próprio Daesp, os espaços podem ser avaliados como polos de manutenção de aeronaves, turismo, negócios ou carga, entre outros. “Ao descobrirmos nossa vocação poderemos ser mais efetivos nos investimentos necessários”,
O grupo apresentou mapas, projetos e estudos de impacto econômico. Um deles é a proposta de implantação na cidade de um memorial com museu da Táxi Aéreo Marília – TAM – nome com que surgiu a atual Latam, maior companhia brasileiro do setor. “Não dá pra falar de desenvolvimento local e regional, sem um aeroporto decente”, disse Adriano Luiz Martins.
A comitiva levou para São Paulo o prefeito Daniel Alonso, o presidente da Câmara, Wilson Damasceno, o secretário municipal do Desenvolvimento, Cássio Luiz Pinto Júnior, o deputado estadual João Caramez, o presidente da Asserti, Elvis Fusco, e o vereador Marcos Rezende.