Giro Marília

Comoção – Laurinha, Lígia, Keko, Tochimi;, momentos de perda em 2015Momentos de adeus e tristeza coletiva

Comoção – Laurinha, Lígia, Keko, Tochimi;, momentos de perda em 2015Momentos de adeus e tristeza coletiva

A retrospectiva de 2015 mostra momentos de comoção, tristeza coletiva e correntes de orações em despedidas de personalidades e pessoas que se tornaram destaques na luta pela vida ou luta contra enfermidades.

O músico Cristovam Ruiz, o empresário Tochimiti Sasazaki, o servidor Antonio Neto, a menina Laura Cury, a gestora Lígia Tucunduva foram algumas perdas que provocaram manifestações públicas e coletivas de tristeza e saudades. Lembre alguns destes casos.

– Adeus ao músico

A morte de Cristovam Ruiz, em 26 de março,  carregou sentimento coletivo por diferentes razões. Cristovam faleceu aos 33 anos, em atendimento na Santa Casa de Marília, onde deu entrada com suspeita de dengue.

A morte do músico ganhou as redes sociais com denúncia de atendimento lento e de pouca atenção ao mal estar de Ruiz, que evoluiu rapidamente.

Mas além da preocupação com a epidemia, Cristovam deixou sensação coletiva de perda em função de uma morte precoce e perda de um talento que inspirou e ensinou muitos músicos na cidade e região e que deixou inacabados projetos culturais revolucionários.

– Empresário símbolo do setor

Tochimiti Sasazaki, ex-presidente das Indústrias Sasazaki, um dos dirigentes do Nikkey Clube, foi uma liderança nacional no setor. Organizou a sucessão familiar na empresa, participou na organização do Ciesp e do próprio desenvolvimento industrial da cidade e foi marcante na organização e crescimento do Nikkey  atividades como o Japan Fest. Vitima de um AVC , Tochimiti tinha 75 anos.

– Laurinha

No dia 22 de junho terminou em São Paulo a luta da menina Laura Cury, a Laurinha, centro de uma campanha de arrecadação para financiar em São Paulo exames e avaliações que o sistema público de saúde insistia em recusar mesmo com medidas judiciais.

Laurinha tinha distrofia muscular, uma condição rara em que os músculos perdem energia e deixam de cumprir sua função, o que atinge até a respiração. Aos seis meses, Laurinha passou por diferentes procedimentos, internações e a campanha para tratamento.

Mas morreu na capital poucos dias depois de viajar e conseguir os exames caros que precisava fazer , ainda assim, sem um diagnóstico completo.

– Arquiteto e professor

O arquiteto e professor Sérgio Miquelete formou diferentes turmas de profissionais da área e construiu uma carreira sólida com projetos particulares, para empresas, condomínios e intervenções de urbanismo para a cidade. Keko, como o arquiteto era conhecido, morreu aos 53 anos no dia 16 de outubro.

– Educador e rotariano de destaque

O professor Domingos Viggiani, 93, ex-vice-diretor da Unesp de Marília por dois mandatos, faleceu em novembro com uma história de trabalho na área de educação e matemática, que o levou inclusive a aulas no curso de medicina da Famema, além de uma atuação de destaque como rotariano em toda a região. Viggiani foi governador do Distrito, acompanhou implantação de novos clubes, formação de novas lideranças do Rotary e diferentes ações de atendimento social, desenvolvimento e saúde.

– Comoção no adeus a Lígia Tucunduva

A gestora Lígia Tucunduva, 32, enfrentou uma luta intensa e rápida contra uma forma agressiva de leucemia, que descobriu cinco meses antes de seu falecimento no dia 26 de dezembro.

Casada, mãe de dois filhos, Lígia enfrentou o tratamento com determinação e mensagens de fé. Rejeitava tristeza e disse dez dias antes de seu falecimento: “Triste jamais. O tratamento é sofrido é agressivo, porem se você desistir não chega a lugar nenhum. Sem luta não há vitória.”