A conta de água para quem consome pouca água em casa é muito mais cara em cidades onde atuam as duas gigantes do setor de saneamento básico que mostraram interesse em participar do processo de concessão dos serviços de abastecimento de Marília.
Sabesp, a maior empresa do setor no país, e Aegea, a segunda maior empresa privada, já assumiram publicamente que acompanham o processo de concessão. As duas prestam serviços em diferentes cidades e a simples análise das cobranças atuais mostra riscos para consumidor de Marília.
Além de cobrar mais caro para fornecer nas faixas mais baixas de consumo, as empresas usam tabelas de cobrança diferentes. Em Marília, a tarifa mínima é de 5m³. Depois , a cobrança tem faixa única mpara faixa de 6 a 15m³. Em nenhuma das cidades terceirizadas existe este sistema. As cobranças são por dezenas. Ou seja, quem paga 5m³, 15m³, 25m³ , estaria em outra faixa. Caso o contrato implante esta simples mudança de sistema, muitos consumidores vão pagar mais.
A Sabesp foi até agora a empresa mais ativa na disputa e já enviou dois técnicos parta conhecer passivo judicial e situação do Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília). As duas empresas aguardam o edital que vai definir como será o processo de licitação e transferência dos serviços.
Com uma delas ou qualquer outra empresa a expectativa é que as contas de água na cidade devem passar por um processo de reajustes graduais para chegar ao nível dos municípios onde as tarifas são mais altas.
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Sabesp e Agea tem sido atuantes e agressivas no mercado. A Sabesp assumiu recentemente O serviço na cidade de Santa Isabel, renovou por mais 30 anos atendimento em Santos e mantém serviços em 364 cidades. A Aegea atende 41 municípios, incluindo cidades como Piracicaba e a região dos Lagos, no Rio de Janeiro.
Confira os valores cobrados em Marília e algumas cidades onde Sabesp e Aegea atuam:
