Marília

Coronel é condenado por morte em Motel e fraude em prova; vai para o semiaberto

Coronel é condenado por morte em Motel e fraude em prova; vai para o semiaberto

O coronel da reserva Dhaubian Brauioto Braga Barbosa foi condenado nesta quarta-feira por homicídio simples na morte do ajudante geral Daniel Ricardo Silva, ocorrida em outubro de 2021, à véspera do ferido de Finados, no Motel Fênix, onde a vítima trabalhava e o coronel é dono.

A pena atribuída para a morte, sem qualquer agravante ou qualificadora, foi de seis anos, com cumprimento inicial no regime semiaberto, com o resultado e o prazo lara recursos a prisão preventiva foi revogada e ele libertado. Dhaubian ficou preso em São Paulo desde novembro de 2021.

Dhaubian foi condenado também por fraude processual com adulteração da cena do crime na acusação de ter plantado uma arma de sua ex-companheira, a polícia militar Adriana Luiza da Silva, na cena do crime. Para esta acusação a pena foi de seis meses em regime aberto.

A defesa do coronel pediu aos jurados a absolvição com a tese de legítima defesa e de uma trama para que a ex-companheira e o ajudante ficassem com parte de seus bens.

Adriana e Daniel mantiveram um relacionamento amoroso que teve o último encontro na madrugada anterior à morte do ajudante, em um motel de Assis.

O relacionamento está documentado no processo mas foi confessado ao vivo e em cores por Adriana, que depôs como testemunha, para todos os jurados e público.

O depoimento da policial foi feito na terça-feira, primeiro dia de julgamento, sem a presença do coronel no plenário. Os dois fizeram dissolução da união estável após a morte de Daniel.

Dhaubian prestou depoimento sobre o caso n manhã desta quarta-feira. Ocorreram então os debates entre acusação e defesa e a reunião dos jurados para a decisão.

Ainda cabe recursos para ambas as partes, o que pode mudar a decisão e definir até eventual novo julgamento pelo Júri Popular.

Com qualquer resultado não acabam as investigações sobre o caso. Dhaubian é investigado ainda por um arsenal encontrado em diferentes propriedades mantidas por ele, que ´dono de uma rede de motéis om a família, uma chácara em início de produção agrícola e uma empresa de construção.

Adriana, a ex-mulher, responde também a uma acusação por fraude processual. Ela retirou da cena um telefone celular de Daniel, que acabou bloqueado e nunca foi acessado pela perícia.