Dhaubian Braga Brauioto Barbosa, coronel da reserva na Polícia Militar, apresentou um pedido para liberação de sua coleção de armas retidas em processo judicial. O Tribunal de Justiça negou.
Em todo o arsenal, apenas quatro armas tinham registro adequado no Exército. Um fuzil marca Ruger, uma espingarda Benelli, uma espingarda Beretta e um fuzil, marca Saginaw.
Mas a lista completa inclui explosivos, munições, 24 armas de fogo, seis pensas de recarga e nove supressores de estampidos sem registro.
As buscas aconteceram depois que ele matou Daniel Ricardo da Silva, no Motel Fênix, no dia 31 de outubro daquele ano. O Júri Popular condenou o coronel pela morte de Daniel, mas o caso está em recurso e o coronel em liberdade.
O coronel, que concluiu seu registro de advogado durante o trâmite do processo, apresentou o pedido em próprio nome. O caso provocou um processo judicial em trâmite na 3ª Vara Criminal que rejeitou a entrega de armas.
No pedido de liberação, o coronel contesta a denúncia e acusações. Diz que a apreensão é irregular, com autorização de sua então companheira, com quem manteve união estável. Os dois formalizaram separação após a morte de Daniel e prisão de Dhaubian.
Dhaubian tinha o registro de CAC (Caçador, Atirador Desportivo e Colecionador). Perdeu após o caso do homicídio.