Marília - Nova Corregedora-Geral do MP (Ministério Público) do Estado de São Paulo, a procuradora Liliana Mercadante Mortari, 61, tomou posse com história que une sucesso na carreira e vida em Marília.
Ela, inclusive, esteva na cidade em 2023 para evento de assinatura de pacto que une cidades contra o racismo.
Liliana, que nasceu em outubro de 1963 em São Paulo, era filha do engenheiro Walter Hugo Mortari. Na década de 60 a família chegou a Marília quando ele foi chamado para implantar a estação de Tratamento de água.
Walter Hugo Mortari, filho de imigrantes italianos, começou a trabalhar muito jovem e levou o mesmo esforço para a educação. Cursou engenharia na Politécnica da USP, em São Paulo.
Quando Liliana – a terceira de seis filhos – tinha quatro anos, a família mudou para Adamantina, onde o pai foi instalar a estação de tratamento. No ano seguinte a obra foi em Marília.
Vida em Marília
“Minha mãe (Sílvia) gostou da cidade e nós ficamos. Morei em Marília até os 17 anos, quando saí para estudar e voltei a São Paulo”, contou a procuradora.
Hoje Walter Hugo Mortari empresta seu nome ao sistema de tratamento de água da zona sul da cidade. A homenagem foi projeto de 2003 por iniciativa do ex-vereador Roberto Monteiro, também engenheiro.
Liliana Mortari fez a Faculdade de Direito da USP, concluiu o curso em 1985 e em 1988 foi aprovada em concurso do MPSP.
“Este momento é a sublimação de toda a minha carreira. Esse júbilo não decorre de vaidade nem de um propósito político específico de exercer a função, mas de algo muito mais transcendente: a ética”.
Ainda de acordo com a nova corregedora-geral, ela teve a chance de acompanhar a construção de um Ministério Público. O órgão ganhava contornos destinados à garantir aos cidadãos a oportunidade de encontrar maior identidade na sociedade.
Citou os pais, Silvia e Walter, já falecidos; os irmãos Renato, Adriana, Cristiana, Fábio e Murilo. Também mencinou o companheiro Tadeu e os filhos Maria Cecília e Thiago.
Ela terá o procurador Roberto Barbosa Alves como Vice-Corregedor. E seu discurso, ele destacou a “necessidade de constante cooperação entre a Corregedoria e os demais setores do MPSP”. Citou, em particular com a Escola Superior, a Ouvidoria e a Comissão Processante.