Marília

Corregedoria arquiva furtos e até sepultamento errado em Marília

Cemitério de Marília: inexistência de controle sobre trabalho
Cemitério de Marília: inexistência de controle sobre trabalho

A data não poderia ser melhor. A Corregedoria do Município de Marília escolheu a sexta-feira 13 para comunicar aos cidadãos mariliense o arquivamento de três sindicâncias abertas para investigar furtos de material em prédios públicos e o curioso caso de um sepultamento errado, em lote indevido na cidade. Todos sem culpados.

Famosa por onda de processos e promover até a demissão de um servidor que fazia ataques ao prefeito Vinícius Camarinha, a diligente Corregedoria teve que admitir a impunidade nos casos por absoluta falta de condições de descobrir os autores.

Pior. No caso do sepultamento equivocado, admitiu a “inexistência de controle” para identificar quem errou.

O primeiro caso de furto arquivado trata de um furto no Teatro Municipal, sem indicação do que teria sido levado. O crime aconteceu em janeiro de 2015, antes da retomada de obras de recuperação do prédio.

Assim, além dos quase R$ 5 milhões que o abandono do teatro vai custar ao município em três processos de reformas em seis anos, a cidade leva ainda um prejuízo não calculado do furto impune.

Outro crime aconteceu em uma unidade da Casa do Pequeno Cidadão em plena onda de calor: levaram um ventilador de mesa.

E por fim, o “sepultamento indevido, por erro quanto à numeração dos lotes no Cemitério Municipal de Marília”, caso arquivado “em virtude da inexistência de controle capaz de demonstrar o servidor responsável pela execução de cada sepultamento”. E boa sexta-feira 13 a todos.