A Prefeitura de Marília abriu nesta quinta-feira um processo administrativo que prevê até demissão para o professor de uma Emei acusado de divulgar “palavras de cunho difamatório” contra o secretário municipal da Fazenda, Levi Gomes, em redes sociais.
Segundo a portaria, o processo analisa infração a duas normas do Código de Ética do Município, criado em 2013 na gestão do ex-prefeito Vinícius Camarinha, e mantido pelo prefeito Daniel Alonso.
A investigação envolve análise de eventual ofensa física ou moral a outro servidor ou terceiro, que prevê pena de demissão, e descumprimento de dever básico de servidões, com pena de 90 dias de suspensão.
O documento não torna públicas as informações divulgadas pelo servidor, que teriam sido feitas em postagem de um vídeo em suas contas de redes sociais.
A medida, que repete ma tendência de reação oficial contra ataques de trabalhadores na internet, provocou reações e protestos de dirigentes do Sindicato de Servidores.
As mensagens dos dirigentes classificam o Código como “lei da mordaça” e acusam perseguição a servidores.