A Corregedoria do Munícipio de Marília instaurou nesta sexta-feira quatro processos administrativos contra servidores públicos municipais acusados de atirar ovos contra vereadores durante uma tumultuada sessão da Câmara da cidade que aprovou a reforma da previdência.
OS quatro foram enquadrados no artigo que prevê pena de demissão para servidores que sejam considerados culpados por ofender física ou moralmente outros servidores ou terceiros.
Segundo as portarias de instalação dos procedimentos, imagens do sistema de câmeras do Legislativo permitiram identificar envolvimento dos quatro acusados.
As acusações atingem um agente de segurança do Daem, uma agente operacional, uma professora e um cuidador social.
O caso aconteceu na noite de 3 de novembro de 2021, com as áreas para público lotadas, situações de conflito e presença da Polícia Militar dentro do plenário da Câmara.
Houve ofensas, acusações entre vereadores, uma votação relâmpago em meio a gritaria e apitaço e tentativa de alguns servidores ocuparem área do plenário, o que foi impedido pela polícia no momento mais tenso da sessão.
As portarias dizem que os ovos atirados pelos servidores atingiram vereadores, trabalhadores da Câmara, equipamentos eletrônicos e carpete.
O projeto da reforma alterou prazos para aposentadoria de servidores e aumentou a alíquota de contribuição mensal dos trabalhadores.