Marília - Com direito a colete e alicate, o prefeito Vinicius Camarinha fez o corte de cabos oficializou a suspensão de radares no controle de trânsito em Marília.
A medida virou ato político com assessores, população, vereadores e mídia na avenida Tiradentes.
A suspensão corta também operação de um sistema polêmico, que provocou pelo menos 79 mil multas em 2024, segundo a administração.
Os radares foram grande fonte de renda para a Emdurb, a empresa de mobilidade urbana e gestão do cemitério e rodoviária.
Apesar do corte, o prefeito divulgou pedidos de respeito aos limites de velocidade e disse que os agentes da Emdurb vão estar nas ruas para orientação.
Não há informação oficial sobre o uso de radares móveis. Os agentes podem autuar também situações como estacionamento irregular, falta de cinto, ultrapassagens proibidas ou sinal fechado.
Segundo o prefeito, os radares se tornaram a principal fonte de queixa dos marilienses durante a campanha eleitoral.
“O único objetivo foi fonte de arrecadação, sem estudo técnico, sem análise de impacto”
O presidente da Emdurb, Paulo Alves, afirmou que o contrato com Talentech, empresa responsável pelos radares, segue vigente.
“Existem um software que através das câmeras é possível identificar através das placas veículo roubados ou furtados integrados com a Polícia Militar. Esse serviço vai continuar sendo prestado”, disse.