Dois cavalos deixados para pastar em área de preservação permanente provocaram R$ 31,3 mil em multas a um criador de Marília depois que os animais foram apreendidos em ação da Polícia Ambiental e Prefeitura.
O caso foi constatado na segunda-feira e envolve áreas de mata em regeneração e também de cursos d’água. Foram flagradas três irregularidades que provocaram multas.
“Identificamos a utilização da área de preservação permanente e área objeto especial de preservação, sem autorização do órgão ambiental competente”, explica o relatório da autuação.
A primeira área envolve reserva florestal, vegetação nativa secundária em estágio inicial de regeneração, remanescente pertencente ao Bioma Mata Atlântica, considerada especialmente protegida, com total de 1,8308 hectares.
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A segunda área refere-se à preservação permanente (APP) de curso d’água (Córrego do Tombadouro) inserida em meio a uma reserva de mata nativa, pertencente ao Bioma Mata Atlântica, com 2,3183 hectares.
E a terceira área atinge também curso d’água (Córrego do Tombadouro) em uma área de 0,6448 hectares.
O pisoteio na reserva nativa provocaram multa de R$ 10.069,40. Na área com demais formas de vegetação houve multa de R$ 11.591,50.
E os danos em vegetação nativa secundária em estágio inicial de regeneração, foi elaborado um Auto de Infração Ambiental com penalidade multa simples, dobrando o valor da multa, totalizando R$ 9.672,00.
