Marília

Daniel acusa AMTU de não cumprir contrato e impasse cresce

Daniel acusa AMTU de não cumprir contrato e impasse cresce

A Prefeitura de Marília divulgou nesta sexta-feira nota em que acusa as empresas de transporte –Grande Marília e Sorriso de Marília – de não cumprir o contrato e diz que o caso está em análise pela Procuradoria Jurídica do Município.

A nota é uma resposta à divulgação de que a empresa Grande Marília, que atende passageiros das zonas leste e sul da cidade, protocolou na prefeitura pedido para a solução do impasse nas tarifas de ônibus sob risco de cancelamento do contrato e fim de operações na cidade em até 120 dias, com uma provável disputa judicial que pode deixar uma dívida milionária a ser discutida no futuro.

A troca de acusações agrava um impasse iniciado com pedido de reajuste das tarifas, negado pela prefeitura, e ampliado com a decisão de abrir o Terminal Urbano para mudar o sistema do passe integração na cidade.

Poucos meses depois de anunciar a medida, a prefeitura notificou as empresas para fechar novamente o terminal e instalar as catracas. As empresas ignoraram a notificação, apesar de não haver qualquer manifestação oficial das duas empresas – ou da AMTU (Associação Mariliense de Transporte Urbano), formada por elas, – sobre o caso.

Apesar do silêncio agora, as empresas ja deixaram claro em outras manifestações que para elas a prefeitura não cumpre o contrato ao deixar transporte sem reajuste. Além disso, as companhias consideram o terminal um problema da prefeitura, a ser resolvido pela administração.


A Grande Marília diz que é “impossível” manter o atendimento nas atuais circunstâncias – sem reajuste – mas evita criar nova polêmica sobre o caso.

A empresa Grande Marília confirma que protocolou um processo administrativo na Prefeitura Municipal de Marília na semana passada, onde deixa claro que nas atuais condições é impossível continuar operando na cidade de Marília. A empresa aproveita para reafirmar aos seus usuários que cumpre integralmente todos os itens do contrato de concessão.

No entanto, por ser concessionária de um serviço gerenciado pela prefeitura, prefere não comentar procedimentos administrativos ainda em andamento, resguardando também o direito do poder concedente e contratante, no caso a Prefeitura Municipal, de se manifestar sobre o assunto quando e da forma que achar pertinente.”

Em nota divulgada sobre a polêmica, a prefeitura confirma o pedido da Grande Marília para encerrar o contrato e anuncia o estudo sobre legalidade e medidas judiciais vinculadas ao processo. Veja abaixo

A Prefeitura de Marília informa que notificou as empresas do transporte coletivo sobre as catracas e outras situações, pois entende preliminarmente estar havendo descumprimento do contrato pelas mesmas.

A notificação partiu em decorrência de uma fiscalização minuciosa realizada pela Emdurb a pedido do prefeito Daniel Alonso em razão de diversas reclamações de usuários. Já houve as respostas das empresas.

A Prefeitura também foi notificada pela empresa Grande Marília, que (possui interesse em deixar o serviço em até 120 dias).

Em decorrência das notificações e das respostas, todo o expediente foi reunido num único processo e encaminhado à Procuradoria Geral do Município, que exará um parecer para adoção de providências, as quais poderão inclusive ensejar medidas judiciais.”