A solução do prefeito Daniel Alonso para a crise do transbordo de lixo em Marília vai jogar gasolina na fogueira polêmica do setor. Daniel contratou a empresa Peralta Ambiental, de Lins, para assumir em sistema de emergência o serviço que parou depois da prefeitura permitir fim do contrato sem nova licitação.
Mas a nova empresa, além da medida atrapalhada para o contrato, traz novas situações esquisitas. A Peralta é sócia da Monte Azul em contratos em outras cidades e criou em Lins um consórcio que já criou suspeitas e batalhas judiciais.
Em 2017 a Justiça suspendeu a licitação promovida para contratar as empresas naquela cidade. Uma nova licitação possibilitou a contratação das duas empresas.
Além disso, uma ação civil pública naquela cidade discute dano ao erário – cofres públicos – por contrato com a Monte Azul com dispensa de licitação.
O contrato de emergência de Marília foi divulgado no Diário Oficial de sábado. Não informa valores. A Peralta tem sede em Santo André. Enquanto contrata a sócia, a prefeitura arrasta decisão sobre a dívida milionária com a Monte Azul.
Durante uma solenidade na manhã de sábado, o prefeito falou sobre o problema do lixo e disse que em 90 dias a cidade terá soluções para o setor.