O Codem (Conselho de Desenvolvimento Estratégico de Marília) recebeu documento formal da Prefeitura da cidade com o Plano de Metas para a Gestão 2021-2024, um documento que cumpre exigência legal estimulada pelo Conselho desde 2019 e transformada em lei neste ano para forçar a administração municipal a planejar e cumprir planos de desenvolvimento na cidade.
O documento encaminhado ao conselho atualiza algumas datas e informações do Plano que o prefeito Daniel Alonso apresentou pessoalmente em sessão da Câmara em julho deste ano.
O plano apresenta previsão de obras, políticas públicas e projetos cobrados há anos e que podem mudar significativamente a vida na cidade.
Envolve projeção de pelo menos sete poços de abastecimento de água; plano de mobilidade urbana com implantação de ciclovias; eixo viário acompanhando a ferrovia; terminais regionais para ônibus e centro de cultura com novo museu dos dinossauros são algumas das ações.
O Plano fala também de projetos mais simples e que se arrastam, como a reforma da praça Maria Izabel, com previsão de entrega em dezembro deste ano, e a implantação de radares de trânsito, que já esteve em licitação – suspensa pelo Tribunal de Contas – e apontada como meta para 2022.
O estabelecimento de metas para a cidade surgiu com o próprio projeto de criação do Codem. Em 2019 foi formado um núcleo provisório com 134 representantes de diferentes setores da economia, serviços, instituições e comunidade.
Criou câmaras técnicas ainda em agosto 2019 para mapear oportunidades e desafios da cidade para os próximos anos.
Em julho de 2020 foi aprovado o projeto de lei para constituição oficial do Conselho. Naquele ano o Codem apresentou sua primeira publicação em livro com 127 páginas que apontam o resultado das pesquisas das câmaras técnicas.
O documento foi apresentado a os candidatos a prefeito da cidade – todos os presentes assinaram termo de compromisso para seguir as propostas -. Reforça a mobilização para que o Plano de Metas passe a ser exigido como obrigação legal de todos os prefeitos a partir de 2021.
A lei foi aprovada em outubro daquele ano e o novo mandato de Daniel Alonso começou já com a nova regra.
Veja a íntegra do plano encaminhado ao Codem.