As 80 merendeiras responsável pela alimentação nas escolas estaduais de Marília vão ficar sem emprego, perder os dias parados da quarentena, metade da multa do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) com promessa de recontratação e pagamento de cestas básicas.
Essa é a base de um acordo firmado entre a empresa Soluções, contratada pelo governo do Estado para a prestação de serviços, e o sindicato da categoria, que tem sede em Bauru.
Segundo o secretário da entidade, Francisco Viana, há alguns dias a empresa havia fechado um acordo para formar banco de horas com os dias paados, a serem descontadas em atividade ou em eventual rescisão. As demissões foram anunciadas nesta quarta (veja aqui)
Viana disse que a empresa buscou acordos com o governo do Estado para manter repasses durante a paralisação, mas que sem alternativas comunicou as demissões e fez os descontos das horas e do FGTS de acordo com a legislação.
“Acabamos de fechar um acordo com a empresa para que o pagamento seja feito em cota única, que a empresa faça a entrega de duas cestas básicas e um compromisso de recontratação em retomada de atividades para todos os trabalhadores que desejarem.”
Segundo a Viana, apenas alguns profissionais em situações de estabilidade, como gestantes ou dirigentes do sindicato, permanecem contratadas.
O Sindicato informou ainda que em caso de recontratação as merendeiras teriam estabilidade no emprego por dois meses