Um grupo de funcionários da Legião Mirim de Marília promoveu manifesto na manhã desta quinta-feira no centro da cidade e participa de encontro na Câmara para discutir a situação da entidade e dos empregados desligados.
A Legião Mirim encerrou suas atividades nesta quinta, demitiu 47 funcionários e não tem recursos para pagar os desligamentos. Uma das propostas é a venda do prédio sede da instituição, sem prazo definido.
Os funcionários pedem apoio dos vereadores para um acordo com poder público ou alguma iniciativa que possa ajudar a instituição a quitar os salários e direitos trabalhistas. Foram recebidos no gabinete do presidente da Câmara, Wilson Damasceno.
A entidade, que durante muitos anos ofereceu programa de orientação profissional de adolescentes, com prestação de serviços em empresas da cidade, venda de cartelas de zona azul e cursos, perdeu muito de sua força com alterações na legislação trabalhista e entrou em crise com colapso da zona azul.
Além da perda de arrecadação, a Legião Mirim é pressionada por uma dívida milionária com a prefeitura, que também fica sem receber até a venda do prédio.
O fechamento foi oficializado nesta quarta-feira. A Legião Mirim ainda deve discutir a situação com o Ministério Público e alega falta de apoio da prefeitura para recuperação.