Marília

Dengue - Buracos acumulam lixo e água, pulverização mata peixes

Dengue - Buracos acumulam lixo e água, pulverização mata peixes

Moradores em duas regiões da cidade revelaram no final de semana falhas e erros no programa de combate à dengue em Marília: buracos que viram potenciais criadouros de mosquitos e riscos na aplicação do inseticida.

O primeiro a revelar o problema foi o advogado Alexandre Zanin Guidorzi, que divulgou uma galeria de fotos no Dia D contra a dengue para mostrar ruas do bairro Jardim Fontanelli  com acúmulo de água, lixo, sacolas, copos e outros materiais que podem virar criadouros para o mosquito Aedes aegypti , transmissor da dengue, zika e chikungunya.

O advogado diz nas postagens que são diferentes pontos de uma mesma rua. Os buracos, muitas vezes junto ás guias das calçadas, acumulam água da chuva ou limpeza de residências e o lixo sem coleta adequada.

Assim, além de um problema urbano, os buracos formam, em diferentes pontos, potenciais espaços para o mosquito. E todos em áreas públicas sob responsabilidade do município. A divulgação mostra falha na conservação do asfalto, na prevenção da dengue e na limpeza pública, pelo lixo nas ruas.

“Não cuidam dos criadouros em potencial: buracos pelas ruas. Vejam 50 metros da Tua Adair Martins – Jardim Fontanelli II, não tirei fotos dos pequenos”, disse o advogado na divulgação das imagens.

A repercussão da divulgação feita pelo advogado revelou o outro problema. O publicitário Flávio Vieira Carlos, que mantém um pequeno lago formado por pedras e mantinha peixes no quintal, não estava em casa quando o serviço de prevenção passou.

Os agentes teriam  jogado cargas de inseticida por cima do muro. O publicitário encontrou todos os peixes mortos. “Passou pela manhã,  mas como não tinha ninguém em casa, um acéfalo mirou aquele nebulizador para dentro. Resultado matou todos os peixes do meu laguinho”, disse o publicitário.