Marília

Despedida ao defensor público Bruno Galvão repercute em Marília, Rio Preto e mais cidades

Despedida ao defensor público Bruno Galvão repercute em Marília, Rio Preto e mais cidades

A despedida ao defensor público Bruno Haddad Galvão, 38 anos, de Marília, que será sepultado em São José do Rio Preto nesta sexta-feira, provoca homenagens e repercussão nas duas cidades e mais onde ele deixa familiares, amigos, companheiros de curso e trabalho.

Bruno Galvão faleceu na quinta-feira vítima de um caso de câncer, que já enfrentava há aproximadamente dois anos. Deixa a esposa, Paula Rogerio Galvão, e o filho. Formado em Direito pelo Univem, ingressou na defensoria pública em 2008 na unidade de Marília. Em 2011 foi a Rio Preto, onde estava atualmente.

A Defensoria Pública divulgou nota de pesar em que cita a dedicação de Bruno à comunidade carente e seu compromisso com o trabalho.

A irmã, Paula Galvão, publicou um longo e emocionado texto em que lembra a luta nos dois anos, a relação com as dores, dificuldades, trabalho e a família, e fala do luto.

“Te deixarei vivo eternamente dentro de mim! Sua luta para viver ficará dentro de mim como força e gratidão pela oportunidade que temos diariamente de abrir os olhos. Te amo eternamente.”

Familiares e amigos em outras cidades do Estado e do Paraná também divulgaram mensagens para falar sobre histórias pessoais e profissionais com o defensor.

“Dividi uma pequena sala com ele no fórum de Marília e testemunhei o começo de uma grande carreira. Sempre foi extremamente esforçado, estudioso e muito aguerrido”, disse o professor César Leonardo, que atua em Marília.

A Associação Paulista de Defensores Públicos também divulgou nota de pesar em que lamenta a morte der Bruno.

Em outubro de 2021, Bruno Galvão divulgou uma de suas últimas postagens de redes sociais com uma mensagem sobre o momento que enfrentava.

“Posso simplesmente me ajoelhar, levantar a bandeira branca, e não mais lutar, deixando o futuro por conta do acaso. Afinal, já se foram mais de 50 quimioterapias, com todos seus graves efeitos, além de todo esforço de consumo de conteúdo, planejamentos e outros.  Óbvio que já estou bem cansado.  Ocorre que enterrar minha honra e minha história, me acovardando, não é e nunca foi opção para mim. “