A caminho de completar dez anos de atividades, o Projeto Cachoeiras, uma iniciativa da Origem Associação Ambientalista de Marília, divulgou um balanço com dados de 60 operações de vistoria, limpeza, denúncias e cadastro destes espaços na cidade e em municípios vizinhos.
O texto mostra desde denúncias contra poluição até operações de limpeza para retirada de lixo ou integração com frequentadores e moradores.
Termina com os dados básicos de uma operação realizada em novembro de 2021 mas deve ser atualizado nos próximos dias. Em agosto o projeto completa dez anos das atividades.O projeto lista quatro objetivos centrais nas atividades: conhecer, limpar e identificar ameaças; integrar frequentadores, moradores e proprietários; estimular aproveitamento controlado dos espaços e formar parceiras com equipes ou grupos e organizações que também atuam nas cachoeiras.Começou em 25 de agosto de 2013 com formalização da parceria entre a Origem, e os praticantes de Rapel: Jorge e Juliano. De forma simbólica, a primeira incursão foi feita na Grande Queda do Córrego das Araras (+/- 50 m) próxima ao Distrito de Padre Nóbrega. Já identificou problemas com esgoto e enxurradas.
A primeira atividade programada, em 1 de setembro daquele ano, foi análise para um grande projeto de visitação e educação ambiental na cachoeira 1º de Maio.
Uma das principais ações foi registrada na sétima vistoria, que em outubro de 2013 analisou desenvolvimento urbano, despejo de esgoto, enxurrada, entulhos e lisos na bacia do Ribeirão dos Índios, na zona norte.
A visita mostrou como a urbanização em volta do manancial criou situações de dados e riscos para preservação e aproveitamento da água naquela área, na época ainda em encaminhamento para implantação de barragem de abastecimento à cidade, que acabou paralisada.Última vistoria de 2021, acompanhando situação de risco próxima a condomínios na zona leste da cidade
O relatório cita alguns dos parceiros frequentes, como Juliano rapel (Lins); Jorgequedadagua Cachoeirismo; Camaleão Aventuras e Maya Expedições (Echaporã); Equipe Gaya; Vertical Rapel; Grupo Rocha Escalada e Projeto Athenas.
“Os registros das condições levam em conta os fatores de equilíbrio do potencial aproveitamento controlado das cachoeiras para finalidades de educação ambiental, turísticas, de lazer e esportivas, e, a importância ambiental da conservação, proteção e recuperação desses sistemas”, destaca a publicação.