Dom Osvaldo Giuntini, bispo emérito de Marília, celebrou nesta semana 34 anos de ordenação episcopal. A confraternização com os padres e com o bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini, ocorreu na manhã da terça-feira, dia 13, durante a reunião geral do clero na Casa Pastoral em Adamantina, que leva seu nome.
Após as manifestações de carinho ao bispo emérito, que dedicou todo o seu episcopado à Igreja Particular de Marília, Dom Osvaldo convidou os padres e toda a comunidade diocesana para a missa em ação de graças pelos seus 80 anos de vida que acontecerá no dia 24 de outubro na igreja Santo Antônio, de Marília.
Com o lema episcopal “Dou-vos minha vida”, Dom Osvaldo foi sagrado bispo em 12 de setembro de 1982 em Jundiaí (SP). Após ser bispo auxiliar e coadjutor, em 09 de dezembro foi nomeado como o terceiro bispo diocesano de Marília.
Dom Osvaldo estudou filosofia e teologia no Seminário Central da Imaculada Conceição, no Ipiranga, e na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção. O ministério foi exercido primeiramente em São Paulo logo depois, foi pároco das cidades de Salto e Itu. Após a criação da Diocese de Jundiaí, Dom Osvaldo foi nomeado pároco da Catedral de Nossa Senhora do Desterro, chanceler do bispado e posteriormente, Vigário Geral da diocese.
Em 1975, o Papa Paulo VI concedeu-lhe o título de Monsenhor. Seis anos depois, Dom Osvaldo foi para Roma com o objetivo de fazer um curso de atualização em Direito Matrimonial.
Dom Osvaldo Giuntini permaneceu por cinco anos como bispo auxiliar. Em 30 de abril de 1987, a pedido de Dom Frei Daniel, Dom Osvaldo foi nomeado bispo coadjutor, com direito à sucessão. Cinco anos depois, em decorrência da renúncia de Dom Frei Daniel, Dom Osvaldo tomou posse como Bispo Diocesano de Marília.
No dia 8 de maio de 2013, o Papa Francisco aceitou a renúncia de Dom Osvaldo para o governo da Diocese de Marília em conformidade com o cânon 401 § 1º doCódigo de Direito Canônico, nomeando o Monsenhor Luiz Antônio Cipolini para ser seu sucessor e ficando Dom Osvaldo como Bispo Emérito.
O bispo foi uma das poucas figuras públicas a receber as duas principais homenagens oficiais da cidade: o título de Cidadão Mariliense, em 1996, e a Medalha Marília de Dirceu, em 2004, ambas na Câmara de Marília.