O governador João Doria colocou a região de Marília mais uma vez na fase vermelha do Plano São Paulo e impôs nova fase de restrições e fechamento de empresas na cidade.
A classificação implica no fechamento do comércio em geral – incluindo shopping centers, restaurantes, bares, barbearias e salões de beleza, eventos, convenções e outros. Ficam autorizados serviços essenciais. Ainda não há manifestação oficial da prefeitura de Marília.
O índice de internações em leitos de UTI mais uma vez foi responsável pelo rebaixamento, com índice de 79% de uso dos leitos. Número de leitos oferecidos por grupos de habitanbtes foi classificado verde na região – que espera instalação de novas vagas – e os três outros critérios apresentaram níveis de classificação na fase amarela.
Uma lei municipal que amplia a relação de serviços essenciais está suspensa pela Justiça. Há um recurso da Câmara de Marília no Tribunal de Justiça com pedido da revisão da liminar que suspendeu a eficácia da lei. Um pedido da prefeitura para revisão já foi rejeitado.
O anúncio da reclassificação foi apresentado em nova coletiva de imprensa repetindo tradicionais modelos de apresentação e anúncios surpresa para as cidades. A decisão coloca 15% do Estado na fase vermelha e 76% na fase laranja. Apenas Araçatuba, Piracicaba e regiões da baixada santista ficam na fase amarela.
A medida coloca os principais centros do Oeste Paulista na fase vermelha: Presidente Prudente, Bauru, Araraquara já estavam na fase de mais restrições, assim como Barretos. Ribeirão Preto também foi rebaixada nesta atualização.
Além do rebaixamento a sexta-feira marca o início de novas regras para todo o Estado que criam toque de restrições das 23h às 5h com limitação à circulação de pessoas.
Segundo o governador, dado o aumento da epidemia o aumento da ocupação de leitos primários e de UTI provocaram as restrições. Grande São Paulo, Campinas, Sorocaba e Registro foram para fase laranja. Somente a região de Piracicaba progrediu e foi da Laranja para fase amarela
O anúncio foi aocmpanhado por longos discursos para lembrar registro de um ano da chegada da epidemia ao Estado e adoção de medidas como a criação do Comitência de Contingenciamento.