O secretário municipal da educação, Roberto Cavallari Filho, divulgou nas redes sociais nesta terça-feira um vídeo de uma entrevista concedida à rede Globo em que defende o processo de compras de produtos para as merendas, elogia a abertura de uma sindicância sobre o caso (leia aqui) e fala sobre a polêmica com relatórios do TCE (Tribunal de Contas do Estado) sobre o caso.
Segundo Beto Cavallari, como o secretário é conhecido, os pareceres de fiscal do TCE que apontam “emergência fabricada” e preços acima do valor de mercado, não consideram questões técnicas do processo de comprasse nem comparação adequada de preços.
“Não considera custos que na realidade existem, ligados a frete, impostos e até em relação à credibilidade de seu cliente de pagar. E nós sabemos que a prefeitura vinha de anos com falta de credibilidade junto aos fornecedores.”
Beto disse ainda que a abertura de licitação para as compras vem de 2016 e não havia chegado à fase de orçamentos. “Foi constatado pela direção de suprimentos que este procedimento era alvo do TCE” e segundo ele a solução do caso atrasaria a compra de alimentos para início das aulas.
“Foi sugerido mediante reuniões e análise técnicas a revogação do edital e a abertura de dois procedimentos: um emergencial para garantir que a gente pudesse colocar alimentos nas escolas e já concomitantemente a abertura do processo licitatório”, afirmou.
Beto disse que no dia 19, além de cancelar a licitação, pediu a compra emergencial. “Garanto para a população, para todos que pagam seus impostos, essa demora, se for uma demora, ocorreu por excesso de zelo. Queríamos fazer diferente. Fomos atrás de dez orçamentos.”
Veja abaixo a íntegra do vídeo divulgado pelo secretário: