Marília

Educação derruba espera de vaga para berçários, mas fila é grande

Educação derruba espera de vaga para berçários, mas fila é grande

A secretaria municipal de Educação, que herdou uma fila de quase mil inscritos na Central de Vagas para Emeis-Berçários, destinadas a crianças de quatro meses a três anos, anunciou hoje redução em 30% neste número e prevê mais inclusões nos próximos dias.

O titular da pasta, Beto Cavallari, informou que novas vagas serão abertas já a partir desta semana, como o início das atividades de 25 professoras temporárias.

Segundo ele, o ano começou com 958 crianças na fila e 270 vagas nas escolas municipais de ensino infantil. “Ainda existem 688 crianças na lista de espera, o que não nos agrada. É importante ressaltar que estamos trabalhando com firmeza e ainda este ano entregaremos novas Emeis”, disse.

Segundo o secretário, não foi possível aumentar o atendimento até agora por falta de professores e servidores nas unidades. “Essa realidade começou a mudar hoje (14), com a apresentação de 25 professoras temporárias contratadas pela Prefeitura.”

As professoras contratadas receberam capacitação de quatro horas, na tarde desta segunda-feira (13) e já nesta terça-feira (14) se apresentam nas respectivas escolas.

“Até o fim de março, receberemos o reforço de mais profissionais temporários, que serão capacitados para cumprir atividades como docentes, de auxiliar de desenvolvimento escolar e de atendimento.”

Para 2017 estão previstas as inaugurações das Emeis-creche “Flauta Mágica”, no Jardim Cavallari (zona oeste) e “Catavento”, no bairro Nova Marília 4 (zona Sul). Cada unidade atenderá 150 alunos.

O secretário explica que a Lei Federal 12.796, de abril de 2013, estabeleceu a obrigatoriedade da educação básica dos quatro aos 17 anos. A rede municipal cumpre essa determinação e garante cobertura completa nas Emeis (Infantil 1 e 2).

Marília também assegura vagas para toda demanda das Emefs (Ensino Fundamental – 1º ao 5º ano). “Existe lista de espera nas Emefs, mas há uma organização dos pedidos de transferências de alunos entre escolas municipais ou estaduais. Ninguém fica sem vaga.”