Marília

Eleição no Yara tem duas chapas, campanha na web e polêmica

Eleição no Yara tem duas chapas, campanha na web e polêmica

Uma eleição no dia 8 de abril vai definir dirigentes do Yara Clube de Marília para três anos de mandato e a campanha já ganhou as redes sociais em Marília. Duas chapas disputam a eleição, que será feita por votos diretos e procuração de sócios.

A votação será feita das 15h às 19h. Além da presença de sócios, os candidatos podem apresentar também votos por procuração assinada por sócios. Esses votos têm feito muito influência nas eleições do clube.

O atual diretor de esportes e ex-presidente Neuri Cordeiro é o candidato da situação. Neuri cumpriu dois mandatos, elegeu a filha para o último triênio e agora volta a disputar o comando do clube. O ex-presidente ainda não divulgou informações sobre sua chapa, o que deve acontecer após registro oficial.

Em oposição a ele, um grupo de associados lançou a chapa Gestão Participativa, encabeçada por Victor Luiz Moreno, e divulgada com lista completa, que inclui nomes como dos juízes Décio Devanir Mazeto e Ernani Desco Filho, o comandante reformado da PM, Marco Antonio Alves Miguel, e o empresário Orisvaldo Quiquinato. A chapa de oposição protocolou no final da tarde desta segunda-feira os nomes para a eleição, com visita em grupo à secretaria do clube.

A chapa de oposição criou uma página para divulgar a chapa e mensagens de apoio, como do empresário Luiz Antonio Duarte, o Cai-Cai, ex-presidente do MAC. Victor Moreno diz na página que sua candidatura é resultado de 35 anos de experiência e convivência como sócio frequentador do clube.

A situação também está nas redes. Uma página no youtube, batizada como TV Yara, foi lançada com um vídeo com pouco mais de cinco minutos em que Neuri fala sobre sua gestão e pede que os sócios tenham atenção com o voto.

Neuri diz, entre outras coisas, que o Yara hoje não tem nenhuma dívida. “O Yara não deve nada para ninguém, tudo que está aqui está pago e o dinheiro que entra é aplicado no Yara.” A frase já causa polêmica. A oposição diz que só para o Daem, em débitos parcelados, o Yara deve em torno de R$ 1 milhão.

A cobrança em si é controversa e atinge outras insttuições que usam sistema de poços artesianos. Sem usar ágtua da rede, estas instituições não pagam nada de consumo, mas o Daem cobra taxas especiais, que incluem uso da rede de esgoto. A cobrança envolveria anos de uso da rede de esgoto.

O eleito vai gerir um clube com 77 anos de atuação e histórico de grandes atletas, especialmente na natação, mas de um centro tradicional de lazer, esportes e encontros. Gera quase 70 empregos, segundo a atual direção.