Marília

Eleição para Conselho Tutelar em Marília dá chance a inabilitados em prova

Eleição para Conselho Tutelar em Marília dá chance a inabilitados em prova

Candidatos que foram considerados inabilitados ou que deixaram de fazer a prova objetiva para a eleição do Conselho Tutelar de Marília vão ganhar mais uma chance de conseguir a vaga.

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Marília anunciou na sexta-feira a convocação destes candidatos descartados para uma nova prova que vai definir os nomes para as vagas remanescentes do órgão.

Eles vão completar lista de candidatos com os oito únicos habilitados em um processo que começou com 46 nomes. É um gargalha apertado que desde o início surpreendeu., O Conselho da Criança esperava chegar à eleição com até 50 nomes.

O processo exigiu ensino superior – na eleição de quatro anos atrás era ensino médio – e criou a prova, apresentada como forma de garantir habilitação de candidatos com envolvimento e conhecimento do trabalho.

Segundo o secretário municipal da Assistência Social, a solução foi discutida com a Curadoria da Infância e Juventude no Ministério Público Estadual e em contatos com o Conselho Nacional dos Direitos da Criança.

A solução provocou uma situação inusitada em que candidatos habilitados de forma regular no processo podem ficar sem cargo efetivo na eleição para candidatos que haviam sido inabilitados.

“Essa situação foi analisada, mas o próprio Conselho Nacional disse que ao final o mais importante é a vontade do eleitor. As fases do processo são decisões locais e administrativas, mas a vontade do eleitor é sempre o principal fator”, disse Damasceno.

A nova prova vai ser realizada no dia 13 de agosto, a partir de 8h30, na escola Baltazar de Godoy Moreira, na rua 24 de Dezembro. Os portões serão fechados cinco minutos antes das provas. Segundo o comunicado sobre o caso, não haverá nova prova para os ausentes.

Marília tem dois conselhos, com cinco integrantes em cada, que atuam em jornadas com previsão de plantão, no atendimento a casos de violência, abandono, exploração ou risco para crianças e adolescentes.

Além dos cinco integrantes, são eleitos suplentes. O cargo tem mandato de quatro anos, salário inicial de R$ R$ 3.673,29 mais vale alimentação. Os reajustes acompanham salários dos servidores municipais.