Marília

Em risco de nova epidemia, cidade cria comitê contra dengue

Em risco de nova epidemia, cidade cria comitê contra dengue

Um comitê municipal de prevenção quer reunir voluntários e serviços públicos em campanha para evitar nova epidemia de dengue com mesmo impacto registrado entre 2014 e este ano em Marília.

O comitê foi criado na sexta-feira  pela prefeitura com quatro representantes da administração, que vão convidar outros integrantes. Deve estimular ações de eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor não apenas da engue como também da febre amarela, chicungunha e zika, doença que causa também o surto de microcefalia no Brasil.

O Comitê deverá coordenar, articular, acompanhar, avaliar e incentivar ações de educação em saúde e mobilização social para essa finalidade. A proposta é que sejam formados comitês regionais e distritais para atuação a partir do próximo dia 20.

Juliano Pereira Freire, presidente do Conselho de Pastores de Marília, destacou que nas igrejas é muito forte o voluntariado. “Vamos reunir pessoas para o desenvolvimento das ações. Tenho certeza do controle da infestação do mosquito numa ação de cidadania”, afirmou.

O comandante do Corpo de Bombeiros de Marília, Tenente Corradi, ressaltou que caberá aos marilienses a adesão. “A união é fundamental para o sucesso da ação comunitária”,comentou.

O subtenente, Oscar César Martins, do Tiro de Guerra lembrou que todos sabem como eliminar o Aedes. “É básico. É só agir regularmente”, afirmou. O diretor presidente do Grupo Escoteiro Cristo Rei,Gustavo Henrique Moretti Ferreira, afirmou que Marília irá dar um grande exemplo de cidadania. “É só cada um fazer a sua parte. As lideranças, tenho certeza, irão coordenar o trabalho”, afirmou.

Eliane Guerra, coordenadora regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), lembrou que a área industrial também irá estimular a mobilização coletiva através dos diversos grupos de trabalho. “Cada indústria dará sua importante colaboração”, ressaltou.

Lupércio Garrido Neto, coordenador de ações contra o Aedes em Marília, lembrou que realmente o mosquito transmissor está cada vez mais resistente. “É preciso agir coletivamente e com organização. A adesão da população é essencial”, afirmou