Uma greve iniciada como protesto por atrasos em pagamentos completa nove dias em Marília sem acordo com os dirigentes da Metalúrgica Brunnnschweiler, na zona norte de Marília. Aproximadamente 50 trabalhadores participam da greve
A paralisação de advertência começou na terça-feira dia 20 de janeiro, por atraso no pagamento de salários referente aos meses de dezembro e janeiro. Passadas 48 horas após o inicio da manifestação de advertência, o quadro evoluiu para uma greve geral por tempo indeterminado.
Na quarta-feira, 28 de fevereiro, a empresa fez uma proposta para pagamento de 40% do salário de cada trabalhador e previsão de que os dias parados não seriam descontados e sim compensados as horas posteriormente. A proposta foi colocada em votação e por unanimidade foi recusada pelos trabalhadores.
Ainda no dia 28, o Sindicato dos Metalúrgicos protocolou proposta para pagamento de um salário nominal a cada trabalhador de imediato, 60% do salário nominal o dia 9 de março e quitação até o dia 30 de março, sem descontos ou compensação dos dias parados e estabilidade de emprego 60 dias aos funcionários que estão em greve. Ainda não houve resposta.
Segundo Irton Siqueira Torres, presidente do sindicato, a empresa enfrenta problemas financeiros há alguns anos e o sindicato vem acompanhando a situação dos trabalhadores.
“Na quarta-feira protocolamos essa proposta dos funcionários, mas até o inicio da tarde desta quinta-feira o sindicato não recebeu nenhuma posição se concorda com o pedido dos trabalhadores”, disse o presidente do Sindicato Irton Siqueira Torre.