Marília

Empresa de Bauru fará vigilância com armas nas obras do Esgoto

Empresa de Bauru fará vigilância com armas nas obras do Esgoto

A empresa Bru Seg Segurança Eireli-EPP vai prestar por seis meses serviços de segurança com vigilantes armados  nas estações de tratamento de esgoto nas obras abandonadas para implantação da rede de esgoto de Marília.

O serviço vai custar R$ 251 mil aos cofres públicos, R$ 20 mil a menos que o máximo de gastos previstos para o serviço.  A vencedora é uma empresa nova, criada em 2014, e deve indicar profissionais treinados, legalizados para porte e uso de armas e orientados para o serviço.

O trabalho será feito no sistema 24/7, ou seja, 24 horas por dia durante todos os dias da semana. Os vigilantes devem estar uniformizados, inclusive com equipamento para porte seguro das armas.

O contrato estabelece dezenas de atividades a serem executadas pelos seguranças, que envolvem desde atendimento de forma polida e acompanhamento de visitantes até “manusear arma de fogo ou arma branca sempre que necessário”.

Também prevê “atuar, sempre que necessário, em situações emergenciais, utilizando e acionando os meios disponíveis”, ou seja, atirar sempre que considerar necessário.

A licitação prevê ainda “observar a movimentação de indivíduos suspeitos nas áreas monitoradas, adotando as medidas de segurança conforme orientação recebida do Contratante, bem como aquelas que entender como oportunas.”

Inacabadas, as estações ainda guardam alguns equipamentos, tubulação, fios e outros materiais a serem preservados para eventual retomada das obras.

O contrato de seis meses indica que a administração espera resolver até setembro, às vésperas da eleição municipal, o imbróglio que envolve as obras.

Para isso a prefeitura tem duas chances:

– concluir a privatização dos serviços de água e esgoto e conseguir que a vencedora da privatização contrate de forma rápida a retomada das obras – o que pode até envolver uma empresa da cidade;

– ou refazer todo o processo de concorrência pública e contratar nova empreiteira para retomar o serviço, com pagamentos pela administração e o resto de verba a ser liberada pelo governo federal, que não paga o custo da obra.