A Revita Engenharia S.A., proprietária de aterro sanitário na divisa entre Marília e Echaporã, foi homologada como vencedora da licitação para destinação do lixo doméstico da cidade.
Além dela, a disputa envolvia a Estre Ambiental, que tem uma sede em Piratininga. A Revita apresentou proposta de R$ 99,70 por tonelada de lixo a ser aterrada, com a previsão de 6.000 toneladas por mês. No ano o contrato representa em torno de R$ 7,1 milhões.
É a mesma empresa que atua hoje com o transbordo do lixo para outra unidade de aterro, que mantém em Quatá. O contrato representou aproximadamente R$ 3 milhões em gastos neste ano.
A vitória da Revita era previsível por uma cláusula especial sobre transporte do lixo: a prefeitura fará entrega na distância máxima de 30km, na medida para descarte no aterro da empresa.
A cidade para de pagar o transbordo mas vai manter os custos com o transporte até o destino final no aterro e pagar apenas pela destinação.
O aterro da Revita em Marília foi inaugurado exatamente há um ano e ocupa área de 1,3 milhões de m², aterro classe II para disposição de resíduos sólidos e industriais não perigosos.
Tem balança para pesagem e controle de resíduos, duas lagoas para armazenamento temporário de chorume e outras duas de sedimentação para captação de água de chuva.
O pagamento será feito por medições a partir da pesagem feita pela empresa. Os caminhões serão pesados na entrada e saída e a prefeitura vai pagar pela diferença em toneladas.