Começou por volta das 10h30 desta segunda-feira operação de limpeza após acidente com uma carreta da Transportadora Mandacaru, de Rio verde (GO) que derrubou milhares de litros de óleo vegetal no rio do Peixe entre Marília e Echaporã.
A Cetesb, responsável pela fiscalização e controle ambiental, acompanha o processo e descarta danos graves ao rio ou ao meio ambiente em torno dele.
O gerente da agência ambiental de Marília, Paulo Wilson Pires de Camargo, explicou que explicou que não há qualquer risco para abastecimento de águia na cidade. “O vazamento acidente aconteceu em ponto à frente do local em que é feita a captação pelo Daem”.
O maior impacto no momento é estético, pela mancha sobre a água, que deve ser retirada ou acumular nas curvas, galhadas e margens. O acidente aconteceu próximo à ponte sobre o rio na rodovia SP-333, entre Marilia e Echaporã. A carreta tombou, uma tampa superior abriu e a carga de 30 mil litros de óleo vazou.
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A maior parte seguiu pelas canaletas de escoamento de chuva direto para o rio, mas houve também grande acúmulo em área de várzea, próxima às margens. O técnico da Cetesb foi oficialmente acionado às 3h30 desta segunda, apesar de o acidente acontecer horas antes.
A transportadora foi procurada para providenciar a limpeza e uma empresa especializada está no local com caminhão com sistema de bombeamento a hidrovácuo, que permite sugar o óleo acumulado na várzea.
Como o óleo não se mistura à água e fica na superfície, o que forma uma mancha amarela no rio. Essa mancha deve se dissipar por limpeza ou por acúmulo nas galhadas, pontos de curvas e margens do rio.
O longo período de chuvas deixou o rio com maior vazão que o tradicional, o que facilita a movimentação e também dispersão da mancha nas margens .
