Marília

Empresário executado no Fragata foi morto por engano, diz confissão de acusado

Empresário executado no Fragata foi morto por engano, diz confissão de acusado

O empresário Walter Luiz Marcondelli Júnior, comerciante de veículos, morto aos 41 anos em 7 de dezembro do ano passado, foi executado por engano. A vítima seria outra e o motivo é uma disputa financeira, sem mandante para o crime.

E essa, em resumo, a versão de Anderson Ricardo Lopes, o Ricardinho Kong, acusado pela execução, que confessou à Polícia Civil de Marília ser o autor dos cinco disparos que provocaram a morte do empresário.

Ricardinho prestou depoimentos em Maringá e em Marília. Nas duas versões negou que haja mandante para o crime. Disse que a polícia esteve na sua casa e viu que ele e a família viviam em péssimas condições financeiras, o que não teria ocorrido se ele fosse pago para comer o crime.

O motivo teria sido um “tombo” em relação financeira que entre outros prejuízos teria provocado até o fechamento de uma academia que Ricardinho mantinha na zona sul da cidade como instrutor de boxe.

Ele disse aos policiais que não viu a vítima há algum tempo e se confundiu ao chegar ao local. O alvo também teria relações comerciais na região do crime, próxima ao Hospital das Clínicas e reconhecida também por estacionamentos e venda de veículos.

Ricardinho foi preso em Maringá, no norte do Paraná, na sexta-feira. Estaria vivendo em um bairro de periferia naquela cidade e chegou a ser apontado como suspeito de furto, que ele nega.

Além do mandado de prisão temporária pela morte de Marcondelli, era também procurado por outra execução a de Juarez Sampaio, 54 anos, morto em janeiro. Ele nega.

A polícia aponta Ricardinho como condutor da moto usada no crime que teria sido cometido por Nathan Henrique Martins Lima, já preso pelo caso.