Nova diretoria da AEA (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos) de Marília estabeleceu participação e maior influência em decisões para desenvolvimento da cidade como uma das metas para os próximos dois anos.
O Conselho Diretor para o bienio assumiu em 31 de março e foi empossado oficialmente na última sexta-feira com um time de profissionais reconhecidos na cidade e uma geração de novos talentos. A cerimônia de posse trouxe para a cidade representantes de órgãos estaduais e nacionais do setor .
“Um dos desafios que eu acho bastante importante é fazer com que os profissionais sejam ouvidos em todos os setores. E quem tem capacidade de fazer isso somos nos, profissionais. Um dos objetivos é a associação estar mais presente, ter opinião, ir lá discutir, tratar de assuntos técnicos”, diz o novo presidente, o engenheiro eletricista Edson Navarro.
É a segunda vez que ele assume a entidade. A vice, Cláudia Sornas, tamb[ém dirigiu a AEA por muitos anos. Navarro diz que esta atuação deve aparecer em diferentes sentidos, na área tecnológica, de construções, planejamento urbano, atendimento social.
“Não adianta só pensar no meu mundo aqui. É a nossa cidade, onde vivo, os filhos moram aqui. Temos conhecimento técnico e é isso que queremos colocar a disposição da cidade.”
“A gente quer um trabalho junto com Prefeitura, Câmara e em muitos projetos é importante que os profissionais sejam ouvidos. Além disso, temos projetos por diferentes áreas de diretorias, cursos, palestras, por áreas profissionais” explica Cláudia Sornas.
A diretoria ganhou manifestações de apoio importantes, como do presidente da Federação Nacional de Engenheiros e do Sindicato estadual da categoria, Murilo Celso de Campos Pinheiro, para quem Marília tem um “centro pensante” e profissionais de alta capacidade.
“Fala-se aqui de um parque tecnológico em Marília. São poucas as cidades que têm um parque, que é um centro de inteligência”, disse.
A arquiteta Valéria de Melo Viana, diretora de comunicação, disse que a entidade definiu eixos importantes de atuação que começa com valorização do profissional. “Queremos valorizar, mostrar o que o profissional faz e também ampliar informação da população. O trabalho que cada um faz, porque contratar, a importância de cada área de atuação”, explicou.
A arquiteta Clédina Emiko Yamashita, diretora social, também apresentou novas metas, como transformar encontros da entidade em ações de fundo social, com um calendário de atividades.
“Deve começar em junho, com um chá beneficente, e devemos ter também uma atividade permanente no segundo semestre. Nada para a gente, totalmente filantrópico”, explicou a diretora Social,
“Essa associação traduz o desenvolvimento técnico da cidade. O papel dos profissionais cresce lado-a-lado com o município. Claro que a entidade enfrentou momentos mais e menos difíceis, mas o que nunca arrefeceu aqui foi a união”, disse o engenheiro e vereador Luiz Eduardo Nardi, que representou a Câmara na solenidade.
“As categorias aqui representadas, juntas, representam 70% do PIB (Produto Interno Bruto) do país porque todo mundo mora, come, usa transporte, serviços que envolvem engenharias, arquitetura e agronomia. A união destes profissionais ajuda a mostrar quem somos nós, para que a gente serve. E a gente serve para orientação técnica”, afirmou a arquiteta Denize Guarezzi, mariliense que participa de grupo de estudos no CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo).