Aylton José Veríssimo Correia, o Tom Correia, músico e profissional de comunicação e marketing eleitoral com atuação de destaque em diversas cidades do Oeste Paulista, chega ao 28º ano de campanhas eleitorais com uma lição: internet ajuda, mas candidato precisa ter conteúdo e contato.
“Hoje com as redes sociais muito presentes, não tem como imaginar uma campanha que não tenha como base a internet e suas ferramentas, que são imprescindíveis. Mas não podemos esquecer que o candidato ou o produto não é vendido apenas pela embalagem”, disse.
É um depoimento com base. São dez campanhas para prefeitos e vereadores, quatro campanhas para deputados estaduais e federais, uma eleição perdida. Formação em filosofia, comunicação, marketing político e cursos com nomes como Duda Mendonça e Nizan Guanaes complementa a experiência prática
Aos candidatos que o procuram, apresenta dicas básicas como organizar as situações de contato pessoal, a visita às pessoas. É preciso mostrar credibilidade e conhecimento do que fala, senão o eleitor percebe.
“Precisa conhecer a realidade do local em que o eleitor vive, mostra isso no olho a olho, na conversa. Isso jamais poderá ser deixado de lado”, explica.
Tom é um faz-tudo das campanhas com boas histórias e sempre algum aprendizado. Cita casos como disciplina, organização, dedicação, motivação das pessoas em volta e empatia com o eleitor.
Fez a primeira campanha na sua cidade e onde vivia com a família – o pai, radialista e locutor Arcênio Correia foi inspiração – mas antes de participar na disputa já trabalhava com jingles para candidatos.
Começou a partir de um concurso do jornal O Imparcial, de Presidente Prudente.
“Um dos diretores, já falecido, me apresentou um publicitário que trabalhava com campanhas políticas. Eu tinha uma banda e fui convidado para tocar em comícios para vários candidatos na região de Prudente.
Hoje Tom trabalha com assessoria e consultoria para candidatos e em diversas situações. Vai da produção das músicas à coordenação de campanha ou gestão de marketing e publicidade.
“A campanha mais marcante foi, em 2004 em Presidente Venceslau. O candidato para quem eu trabalhava foi impugnado a sete dias da eleição. Elegemos o outro com apenas cinco dias de campanha.”