O governo do Estado publicou no Diário Oficial do sábado, dia 24, um despacho do governador Rodrigo Garcia para oficializar o recebimento de uma área cedida pelo governo fede4ral para a instalação do campus da Famema (Faculdade de Medicina de Marília).
Embora seja uma autarquia estadual, a cessão e liberação da área fporam todas articuladas e mantidas pela direção da faculdade em contato com lideranças políticas em Brasília. O despacho do governador regulamenta medida histórica para a faculdade.
O despacho autoriza a celebração do convênio com prazo inicial de 20 anos prorrogáveis por novos períodos iguais.
A área fica na avenida Tiradentes, em espaço que abrigou o antigo Instituto Brasileiro do Café, próxima à atual sede da faculdade – que funciona em prédio alugado – e do Hospital das Clínicas.
A área total é de 12 mil metros quadrados e o projeto prevê ambulatório didático, prédios acadêmicos da graduação e da pós-graduação, biblioteca, laboratórios, anfiteatros, restaurante universitário, administração e estacionamento.
governos estaduais.
Criada em 19 de janeiro de 1966, pela Lei Estadual número 9.236, a Famema teve seu funcionamento autorizado no dia 30 de janeiro de 1967, como instituição pública municipal de ensino superior.
A Faculdade tornou-se centro em um complexo de saúde que oferece formação profissional e atendimento médico pelo SUS, esteve vinculada ao Hospital das Clínicas até 2015 e atuou ainda com outros serviços, como ambulatórios médicos e o centro Lucy Montoro.
Em 1994 foi estadualizada em campanha para encampação por uma das três universidades do Estado – USP, Unesp ou Unicamp – um projeto que nenhum governo consolidou.
Atravessou a crise e inviabilização da Fumes (Fundação Municipal de Ensino Superior) que havia sido criada para sustentar a faculdade, que levou à criação da Famar.
Passou pela divisão do HC, transformado em outra autarquia estadual e a criação de um imbróglio administrativo de serviços que se confundem e envolvem duas fundações e duas autarquias estaduais