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Estudo nacional com dados de Marília mostra sintomas persistentes de Covid

O estudo nacional com dados de Marília mostra sintomas persistentes de Covid-19.
O estudo nacional Epicovid, que inclui dados de Marília mostra que 18,9% dos pacientes relatam sintomas persistentes de Covid-19.

Marília - O estudo nacional Epicovid, que inclui dados de Marília mostra que 18,9% dos pacientes relatam sintomas persistentes de Covid-19.

O estudo mostra relatos de cansaço, perda de memória, ansiedade, dificuldade de concentração, dores articulares e perda de cabelo.

Além disso, os sintomas pós-covid aparecem com mais frequência entre mulheres e indígenas. 

A pesquisa “Epicovid 2.0” formou um inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil. O documento mostra, ainda, que mais de 28% da população brasileira, o equivalente a 60 milhões de pessoas, relatou infecção pela doença.

Marília e outras dez cidades do Estado integraram a pesquisa a partir de ações da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul,

Estudo nacional de Covid-19

O Epicovid 2.0 atingiu público em 133 cidades, com uma amostra de 33.250 entrevistas. Selecionou pessoas de forma aleatória e apenas uma pessoa por residência respondendo ao questionário.  

A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) fez a pesquisa com coordenação do Ministério da Saúde e participação da Universidade Católica de Pelotas (UCPel).

Teve participação da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Getulio Vargas (FGV). 

Adesão à vacina 

De acordo com o estudo, a vacinação contra a covid-19 teve adesão de 90,2% dos entrevistados, que receberam pelo menos uma dose e 84,6% completou o esquema vacinal com duas doses.

A vacinação foi maior na Região Sudeste, entre idosos, mulheres e pessoas com maior escolaridade e renda. 

Entre os entrevistados, 57,6% afirmaram confiar na vacina contra a convid-19, mas 27,3% relatam desconfiança das informações sobre o imunizante . Outros 15,1% disseram ser indiferente ao assunto. 

Entre aqueles que não se vacinaram, 32,4% disseram não acreditar na vacina e 0,5% não acreditam na existência do vírus. Outros 31% relataram que a vacina poderia fazer mal à saúde; 2,5% informou já ter pego covid-19 e 1,7%, outros problemas de saúde.