A Galeria de Artes de Marília recebe o público neste sábado, a partir de 16h, para verinassage de uma exposição de fotiografias que além do trabalho de impacto produziudo por nove fotógrafos da cidade tem ainda uma inovação: perfil inclusivo com medidas de acessibilidade até para deficientes visuais.
A mostra é produzida pelo coletivo “Amadores da Fotografia – Marília” e apresenta imagens e visões captadas nos últimos 12 anos além de acervo inédito da década de 70. O evento terá ainda atrações como música ao vivo.
Todas as fotos contam com descrições de conteúdo em trabalho desenvolvido com aoio do Napi (Núcleo de Atenção Pedagógica e Inclusão) da Unesp de Marília.
Foi aberta na sexta, mas terá evento especial com música e apresença dos autores no evento de lançamento oficial. As imsgens vão ficar em exposição até o dia 6 de setembro, com 68 imagens.
Cauê Fischer apresenta detalhes da arquitetura da cidade em registros monocromáticos. Também oferece paisagens naturais de Marília, assim como fotografias macro de natureza – uma forma única de contemplar detalhes que não raro escapam à vista.
Adilson Dantas leva imagens marcadas pela particular utilização do contraste entre sombra e luz, registrando, em preto e branco, cenas que retratam a cidade de Marília e objetos do cotidiano em composições notáveis.
Valdeir Agostinelli trabalha com imagens em cores, buscando novas perspectivas para captar cenas urbanas, prédios icônicos e ruínas que ajudam a construir a identidade e a contar a história da cidade.
Lilian Sant’Anna apresenta uma série dedicada a captar os detalhes arquitetônicos de um dos prédios históricos da cidade, o Edifício Marília.
João Carvalho apresenta uma série de retratos de moradores de Marília, por meio dos quais procura transmitir a sensibilidade, a determinação e as angústias de cada uma das pessoas que registra.
Daniela Paula entrega imagens de conhecidos pontos turísticos da cidade, prestigiando não apenas paisagens urbanas, como cenas rurais que transmitem a simplicidade de outrora.
Ana Amélia apresenta um conjunto de cenas de rua que remetem a uma arquitetura cada vez mais ausente: casas de madeira que ainda resistem ao tempo.
Wellington Oliveira (Índio), por meio de fotos vibrantes, revela a natureza exuberante da cidade e suas cachoeiras.
E Wilza Matos traz uma seleção de imagens do cotidiano mariliense captadas ainda na década de setenta, por meio de recursos analógicos e que, inéditas até o momento, são também incorporadas à exibição.
Oficinas
O coletivo vai promover cinco oficinas fotográficas gratuitas, a serem ministradas em escolas públicas e em pontos históricos do município.
O objetivo é democratizar e descentralizar o projeto, que vai entregar às unidades algumas obras para exposição.
A exposição também dispõe de monitores sensibilizados e capacitados para atender visitantes e usuários com deficiência, em uma parceria com o Núcleo de Atenção Pedagógica e Inclusão da Unesp/Marília, por intermédio da Professora Fátima Inês Wolf de Oliveira, Coordenadora do Curso de Pedagogia da Unesp/Marília.
O trabalho também é feito com apoio dos ativistas e produtores culturais Brunno Alexandre e Carol Montoro e pela Adevimari (Associação dos Deficientes Visuais de Marília).