A família de um paciente com falta de ar critica o que considera falta de estrutura no HC de Marília e divulga vídeo de uma sala sem móveis e queixas sobre a acomodação. O hospital defende a estrutura e nega falta de equipamentos.
As imagens mostram a esposa com o marido em uma sala do hospital, apenas com tubo do oxigênio e uma cadeia plástica.
Logo depois, em novo vídeo, mostra procedimento de inalação e o homem na cadeira plástica, ela seguia em pé.
“A pessoa tomando oxigênio, sentada em uma cadeira, sem nada, nada, nada dentro da sala”, diz a mulher no vídeo.
Alguns minutos depois e chega uma poltrona. Deveria ser reclinável, mas estava quebrado segundo a mulher. Ela usou a cadeira plástica para apoiar os pés do marido. Seguiu em pé.
“Colocaram ele numa poltrona quebrada. Agora eu estou em pé aqui, a cadeira está lá para ele pôr o pé. Jogaram a gente numa sala com nada dentro”, disse a mulher nas mensagens.
Sem diagnóstico
A mulher diz nas mensagens que iria levar o caso à polícia. Mirielle explicou que gravou os vídeos como desabafo pelo quadro do atendimento.
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Afirmou que passou por pelo menos três unidades da rede básica sem descobrir diagnóstico. Ouviu que poderia ser pneumonia. O hospital descartou a hipótese.
“Faz um mês que ele está passando e todo mundo falando que não tem nada. Hoje bati o pé e falei que queria atendimento no hospital. A USF não queria mandar pra cá. Eu falei que ia chamar a polícia.”
Chegou ao local às 11h. os vídeos com o marido na cadeia de plástico e a sala vazia chegaram ao Giro Marília às 12h50. Pouco depois o hospital colocou a poltrona. Veja abaixo os vídeos em que a família critica estrutura do HC
Às 13h48 nova mensagem diz que começou, então, medicação. Segundo a esposa, o hospital apontou suspeita de tuberculose e encaminhou para exame, que deve aguardar condições de controle.
HC defende estrutura
Em resposta ao Giro Marília, o HC informou que equipamentos de suporte clínico são distribuídos de acordo com a gravidade de cada paciente a julgamento do médico responsável.
“Há equipamentos de suporte avançado disponíveis e em quantidade suficiente para a demanda atual.“
Disse ainda que não poderia dar informações sobre caso específico do paciente. “Em respeito a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados e ao Código de Ética Médico, o Hospital das Clínicas de Marília reserva-se ao direito de informar atendimentos e detalhes do estado de saúde de pacientes somente a ele e/ou familiares”.
