A assistente social e servidora da Justiça em Marília Edna Maria Chaves publicou em sua página no Facebook um alerta sobre a falta de informações e medidas públicas de orientação e contenção da doença.
Edna Chaves lembrou a epidemia de 2015. Seu pai, o comerciante aposentado Vicente Rodrigues Chaves, foi uma das vítimas da dengue e faleceu em consequência de complicações da doença em um ano com muitos casos, óbitos e pouca informação.
“Já se perguntaram por que as pessoas se alarmam com as poucas informações sobre dengue e H1N1? A cada ano uma epidemia nessa cidade. E a dengue como está? Vocês já perderam algum ente querido em decorrência das complicações da dengue ou da H1N1???? Sabem qual a REAL situação dessas doenças no seu município? Ou os órgãos públicos omitem e camuflam as reais estatísticas? Pensem nisso”, disse a assistente na postagem.
Marília registrou até sexta três mortes com suspeitas de contaminação e quase 30 casos suspeitos atendidos no complexo Famema, Santa Casa e Hospital Universitário da Unimar.
Edna Chaves destaca que com a informação correta pode acalmar as pessoas, além de ampliar orientação da comunidade sem “esse desespero pelas vacinas”.
“(pode) Haver campanha de imunização e de conscientização dos riscos e prevenção e também que as pessoas realmente possam ter uma análise crítica dessas doenças endêmicas durante todo ano e não apenas nos períodos de surtos”, explica.
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A cidade projeta um DIa D contra a gripe em 30 de abril, data nacional de abertura da campanha de vacinação e divulgação de medidas contra pelo menos três formas de gripe no país. O H1N1 é uma das variaçõs do vírus Influenza, causador da gripe, em circulação.
Qualquer tipo de gripe pode matar, em especial pessoas com sistema de defesa do organismo enfraquecido. Mas o H1N1, também conhecido omo gripe suína, por ter surgido a partir de vírus que afeta porcos, mostra capacidade de afetar mesmo pessoas com sistema imonológico mais forte.
O o principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória, ou seja, incapacidade de respirar direito.
TERAPEUTAS
O grupo Terapeutas do Sorriso, que promove visitas semanais a crianças e adultos internados com atividades de recreação, música e humanização do ambiente hospitalar, suspendeu as atividades até a campanha da vacinação.
As visitas devem ser retomadas após a campanha da vacinação, quando os terapeutas estarão imunizados e também reduzem os riscos de transmissão.
Apesar de todos os cuidados do grupo com higiene, o trabalho envolve muita movimentação entre quartos de diferentes pacientes e o grupo achou melhor evitar riscos.
