Marília - Uma família da zona leste de Marília relata nesta quinta-feira situação de espera com horas sem resposta por uma equipe do Samu para um paciente de 74 anos com quadro grave de desidratação.
É um modelo de queixa que se repete na cidade e inclui até impasses com equipes de Resgate do Corpo de Bombeiros, que já relataram grande espera pelo serviço.
Pior. É um atendimento de urgência com terceirização polêmica. Tanto que o Conselho Municipal de Saúde já recomendou ao prefeito Vinícius Camarinha a rescisão do contrato.
O caso começou com um atendimento na noite da quarta. O paciente estava confuso, não conseguia se manter em pé. Estava apenas com a esposa, que chamou o Samu.
Apesar das suspeitas de dengue, foi para a UPA em vez do polo de emergência. Tomou soro, fez exames e recebeu alta para manter cuidados em casa.
Nesta manhã o quadro de agravou com instabilidade física, diarreia e não conseguia sair do banheiro. A família fez o novo chamado. E ficou horas sem resposta.
No documento em que recomenda a rescisão do contrato, o Conselho Municipal de Saúde diz que o Samu não presta serviço a contento, apesar da importância do sistema.
E relata problemas como “alta rotatividade dos trabalhadores por baixos salários” em situação que “reflete no atendimento ao Usuários do Serviço”.