Malha Paulista

Ferrovia pede desocupações de áreas em Marília; obras até dezembro

Ferrovia pede desocupações em Marília
Ferrovia pede desocupações em Marília

Marília - A concessionária Rumo Malha Paulista pede duas desocupações de áreas da ferrovia em novas ações judiciais em Marília e deve concluir até dezembro as obras para reativação do ramal entre Bauru e Tupã. É parte de um traçado maior da malha que termina em Panorama.

A primeira ação, com data do dia 21, não identifica o proprietário. A outra, desta terça-feira, acusa dois ‘invasores’: uma empresa de transportes e uma pessoa física.

São imóveis entre a rodovia SP-294 e a ferrovia, próxima à avenida das Esmeraldas, na zona leste.

Ferrovia pede desocupações em Marília
Ferrovia pede desocupações em Marília e prevê concluir obras até dezembro

A Rumo ainda não divulgou detalhes sobre os casos e o tipo de invasões da área de domínio. Os trechos apontam urbanização e trilhas de veículos junto aos trilhos.

Segundo a empresa, a Rumo só vai se pronunciar após decisão judicial sobre os pedidos de desocupação, que, aliás, nem tem ainda manifestação dos acusados

“A concessionária informa que as obras de reativação do ramal Bauru-Panorama começaram em março de 2024. Seguem conforme o contrato de concessão com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

Obras em três etapas

Segundo o comunicado, as obras de reativação envolvem três etapas. Começa com limpeza da vegetação, depois recuperação da infraestrutura e, por fim, recuperação da superestrutura.

“Atualmente, as equipes trabalham na infraestrutura entre Bauru e Tupã. Para realização de tais obras, faz-se necessária a desocupação da Faixa de Domínio”, diz o comunicado.

Ferrovia pede desocupações em Marília
Ação antiga já discute uso de áreas no centro: Ferrovia pede desocupações em Marília

São áreas que pertencem à União, mas que estão sob gestão da Rumo em função do contrato de exploração da ferrovia.

A empresa diz, ainda, que as medidas judiciais ocorrem quando não há desocupação voluntária e aponta ocupações “irregulares”.

A Rumo, inclusive, já tem outra ação para desocupação de área no centro de Marília, onde funciona parte do camelódromo. Espera decisão judicial. Mantém disputas também em Oriente.