Termina nesta quarta-feira, dia 25, o prazo oficial para fim das atividades de todos os trailers de lanches que funcionam ao lado do bosque Rangel Pietraroia, na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, na zona leste de Marília. Na quinta, dia 26, quando vence o prazo de acordo legal para desativação, os trailers devem ser todos removidos pelos proprietários. Por isso a última notificação oficial da prefeitura estabelecida data do dia 25 para fim das atividades.
Um dos mais tradicionais pontos de vendas de lanche na cidade deve estar completamente fora de atividade na quinta-feira, em horário comercial, quando vence o prazo legal para desativação firmado em acordo da administração municipal com o Ministério Público.
Em nota, a Prefeitura de Marília informou que todos os proprietários foram desativados. A partir do dia 26 os trailers que não tenham sido desativados serão retirados pela Secretaria de Meio Ambiente e Limpeza e os proprietários devem ser cobrados pelo serviço. A nota explica que não há previsão de medidas semelhantes contra outros pontos de venda de lanches em formato de trailers.
“A Prefeitura de Marília informa que todos os proprietários já foram devidamente notificados para a retirada espontânea dos trailers. Após a data final (26 de outubro), tomará as providências por conta própria para a retirada dos mesmos. Com relação a outros pontos, não há nenhuma medida judicial ou administrativa neste sentido.”
O Giro Marília apurou que nesta terça-feira os poucos trailers remanescentes providenciavam medidas de desmonte das estruturas. Desde a semana passada alguns deles anunciavam em faixas novos pontos de atendimento, especialmente em lanchonetes fixas criadas a partir do sucesso dos lanches naquele ponto.
A medida atende questões de controle ambiental e de higiene. O Ministério Público pediu providências da administração para controlar produção de resíduos de lixo e esgoto que acabam canalizados para o bosque municipal, uma área de preservação permanente.
Além disso, os trailers sempre sofreram quando pressão de outros setores do comércio e alguns moradores da região por questões de controle de higiene de produção, falta de banheiros no local falta de condições para destinação adequada de lixo, que atraía animais do bosque.