O Partido Verde, um dos responsáveis pela base de apoio ao prefeito Daniel Alonso, divulgou manifesto em suas páginas de redes sociais com pedido de uma auditoria nas contas da prefeitura, transparência e impessoalidade na nomeação de assessores.
Batizado como “O Partido Verde de Marília Defende”, o documento pede especialmente que a prefeitura faça uma auditoria com resultados amplamente divulgados na cidade.
“Marília quer ter pleno conhecimento de quaisquer irregularidades do passado. A lei é clara: o funcionamento das instituições que garantem o pleno exercício da transparência é obrigação do executivo”, diz o manifesto.
O PV foi um dos primeiros partidos a aderir à frente de oposição e à campanha com Daniel. O partido esteve cotado para indicar o vereador Cícero do Ceasa como candidato a vice na chapa.
Perdeu espaço nas nomeações depois que Cícero, ainda no mandato de Vinícius Camarinha, votou a favor do plano de carreira mesmo depois de Daniel fazer um pedido público de rejeição da proposta. Em dezembro – antes da votação e daqs nomeações – o partido já havia divulgado nota em que o compromisso do diretório era o cumprimento do plano d governo divulgado na campanha.
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“Marília quer saber qual é o tamanho da dívida, e quer saber de quaisquer desvios cometidos nas administrações anteriores. Afinal, se elegemos um novo governo porque prometeu ser diferente, que ele seja diferente”, descreve o documento.
O manifesto pede ainda que a prefeitura tenha um plano de metas e torne estas propostas conhecidas pela população e que as nomeações para cargos públicos em comissão – sem concurso – sejam adotadas “em última instância” e que sejam exercidas por “profissionais “amplamente preparados para este fim”.
A manifestação acontece depois de o prefeito fazer um pacote de nomeações de cargos com indicação de acordos políticos, já que em muitos deles foram nomeados ex-assessores de Vinícius e outros ex-prefeitos. Também causou polêmica a nomeação do namorado da filha do prefeito para um cargo de confiança.
