Marília

Fumes prevê rombo de 7% em 2015 e gasto extra com pessoal e Justiça em 2016

Fumes prevê rombo de 7% em 2015 e gasto extra com pessoal e Justiça em 2016

As contas da Fumes (Fundação Municipal de Ensino Superior), uma das duas fundações responsáveis por contratos e serviços do Complexo Famema, devem fechar o ano de 2015 com um rombo de R$ 3,7 milhões, que representam 7% de toda projeção de arrecadação no ano. E projeta gastar mais com pessoal e condenações judiciais no próximo ano.

Os números – todos projetados – estão em documento que desde o começo da semana circula em redes sociais como previsão de orçamento para 2016. Os gastos com pessoal, segundo o documento, subiriam R$ 4,8 milhões. Não há dados se a previsão é promover reajustes, aumentar efetivo ou apenas cumprir obrigações com pessoal já existente.

Segundo o documento, que apresenta uma assinatura identificada como presidente da Fumes, José Carlos Nardi, os gastos e arrecadação da Famema devem subir 18,6% no próximo ano. A instituição prevê terminar o ano sem déficit ou seja, sair do rombo registrado neste ano.

O Giro Marilia pediu detalhes das projeções mas a Famema informou que só fala sobre orçamento após a aprovação da proposta por todos os órgãos responsáveis.

A primeira reunião para discutir o plano deveria ter acontecido na quarta-feira, mas acabou cancelada. O documento, indicado como base para o debate no encontro, indica previsão de gastos e arrecadação na faixa de R$ 62 milhões, contra projeção de R$ 56 milhões de gastos e R$ 52 milhões de arrecadação neste ano.

Os gastos com pessoal, projetados em R$ 48,440 milhões neste ano, passariam a R$ 53,300 milhões em 2016. Também chama atenção no documento a evolução dos gastos previstos com sentenças judiciais.

Em meio a 18 fontes de gastos, as sentenças devem ocupar sexto lugar em valores e consumir R$ 500 mil. Neste ano, as sentenças aparecem como 11ª razão de pagamentos, com apenas R$ 20 mil de gastos.

A principal fonte de receita para cobrir tudo isso continuam sendo os convênios – especialmente com a Secretaria Estadual de Saúde –  repassados através de outra Fundação ligada ao complexo, a Famar. A previsão é receber R$ 61.228.885. Serviços de saúde (R$ 500 mil) e de cursos (R$ 350 mil) são outros destaques na previsão de arrecadação.